Voz sobre a rede 4G: é preciso esperar maior migração da base, diz Qualcomm

Os brasileiros ainda vão precisar esperar um pouco para conhecer um dos maiores benefícios das redes de quarta geração (4G): chamadas de voz em alta definição. A transmissão de voz sobre LTE (VoLTE, na sigla em inglês) já é uma realidade comercial em alguns mercados maduros, como EUA e Coreia do Sul, mas, no Brasil, por enquanto, se limita a testes em laboratório. Na opinião de Dário Dal Piaz, diretor de ecossistema da Qualcomm para América Latina, é preciso esperar uma migração maior da base brasileira para o 4G antes de lançar o VoLTE comercialmente por aqui. Ele acredita que o serviço seria viável comercialmente depois que mais da metade dos usuários brasileiros estiverem com aparelhos de quarta geração.

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Na chamada VoLTE, a ligação é toda feita em protocolo IP do começo ao fim. Com banda dedicada, pode-se garantir uma qualidade maior do áudio. No serviço atual, há limitações das frequências altas e baixas, comprimindo o som em uma faixa média e deteriorando a qualidade do áudio. A melhora é perceptível por praticamente qualquer usuário, comenta Dal Piaz. Outra vantagem do VoLTE é a rapidez em completar a chamada, ação que se torna quase que automática depois de apertar o botão de ligar.

Uma das teles que já divulgou ter concluído testes bem sucedidos com VoLTE no Brasil foi a TIM.

4G

A migração da base de usuários para 4G traz à tona outra discussão: qual seria o momento ideal para se desligar a rede 2G? Afinal, arcar com a manutenção de três redes simultaneamente custa caro. Além disso, o desligamento do 2G liberaria mais espectro para o 4G. A manutenção da rede 4G é mais barata e os usuários que migram para essa tecnologia costumam gerar mais receita para as teles, por conta do aumento no consumo de dados e serviços de valor adicionado.

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