Vivo tem bom retorno com esporte e poderá patrocinar jogador

A top model Gisele Bündchen foi o destaque durante o anúncio da Vivo em relação ao patrocínio às seleções brasileiras de futebol (masculina principal, feminina principal e de base). O acordo entre a operadora e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é válido por dez anos, período em que a CBF receberá US$ 40 milhões. A top model, garota propaganda da Vivo, compareceu ao evento usando a camisa da Seleção Brasileira.
O presidente da Vivo, Francisco Padinha, disse que investimentos em esporte têm boa chance de retorno, dependendo da dinâmica aplicada ao trabalho. ?Temos vários projetos em conjunto, é um investimento seguro?, disse o executivo ao lembrar que a operadora já tem experiência com esse tipo de publicidade, devido ao patrocínio aos velejadores Torben Grael e Marcelo Ferreira.
Padinha afirma que o investimento se reverte em posicionamento da empresa no mercado, posteriormente em lembrança da marca para os consumidores e vendas. O contrato com a CBF prevê sociedade na exploração do conteúdo e revenue share, disse Ricardo Teixeira, da CBF. A Vivo poderá transmitir o conteúdo da seleção para os celulares, como por exemplo os gols da rodada.

Numa comparação entre a top model e o garoto propaganda da TIM, o jogador Ronaldo, o vice-presidente de marketing e inovação da tele, Luiz Avelar, disse que aposta mais na beleza do que no estilo técnico. Mas admitiu que a operadora poderá contratar também um jogador como garoto propaganda. Por enquanto, poderá se satisfazer ao ver Ronaldo com o nome da Vivo nos uniformes de treino da Seleção Brasileira (a marca será estampada nas mangas da camisa). Indagado se isto não criaria conflito com a TIM, Ricardo Teixeira disse que na camisa oficial da seleção brasileira não é permitida nenhuma propaganda, enquanto no uniforme de treino valem os patrocinadores somente da CBF: Nike, cujo contrato é de US$ 12 milhões/ano; Ambev, US$ 10 milhões/ano; e agora a Vivo. Há espaço ainda para mais um patrocinador, ainda em negociação, segundo Teixeira.