Para a nova superintendente de fiscalização da Anatel, Gesiléa Teles, o fato de a Anatel ser hoje o ponto focal de ações de combate à pirataria de conteúdos audiovisuais, bloqueios a mais de 8,6 mil sites de apostas clandestinos e sendo mobilizada pela Justiça para o cumprimento de ordens judiciais decorrentes de atividades ilegais, inclusive em redes sociais, são sintomas de que o papel da agência já ganhou novas atribuições na prática.
Para ela, o lado positivo desse movimento é mostrar para a sociedade a relevância e o papel da agência. Mas há outro efeito, que é o de deixar evidentes que a agência tem limites legais hoje que precisam ser ajustados. "A Anatel está desempenhando muito bem estas novas funções que a sociedade demanda. E temos ciência de nossas limitações e que precisamos de mais competências (legais). Mas o resto do mundo precisa saber disso", diz a superintendente. Esta semana, ao participar da CPI das Bets, Gesiléa Teles trouxe esse ponto de forma bastante direta aos parlamentares.
Mensagem ao Congresso
"Quando fizeram a legislação de apostas, esqueceram que a Anatel seria necessária para operacionalizar os bloqueios das plataformas clandestinas de bets. Hoje temos um termo de cooperação com a Fazenda e um processo bem definido de comunicação dos milhares de sites que precisam ser bloqueados para as empresas de telecom. Mas isso não é suficiente. Há outras empresas que estão nesse ecossistema sobre as quais não temos nenhuma ingerência, como as CNDs, as plataformas de cloud, os serviços de proxy", diz a superintendente. "É como se eu dissesse: ' me ajudem a ajudar vocês', porque quem vai ter que resolver um bloqueio, uma ordem judicial, uma atuação irregular nas redes somos nós", diz Gesiléa Teles.
Há pouco mais de um mês na cadeira de superintendente de fiscalização, ela se mostra positivamente surpresa com o que encontrou. "Foi feito um trabalho fantástico na superintendência nos últimos anos. Há pessoas geniais aqui, sistemas que foram desenvolvidos que estão transformando completamente o processo de fiscalização. Temos já muita tecnologia, estamos adotando Inteligência Artificial, é uma área muito diferente da fiscalização que existia nas origens da agência. Hoje o trabalho aqui é de inteligência, de fiscalização regulatória, de muita inovação", diz ela.
Prioridades de gestão
Mas ela deixa claro os dois focos de prioridade em sua gestão: "precisamos ter as nossas atribuições legais ampliadas se a sociedade espera que nós possamos ajudar a fiscalizar e acompanhar esse mundo digital. E preciso ter uma agência fortalecida para isso", diz.
Entre as atribuições, ela cita, por exemplo, a falta de ingerência sobre toda a cadeia de setores que hoje estão envolvidas em aplicações digitais. Empresas de VPNs, CDNs, nenhuma delas é, tecnicamente, obrigada a colaborar com a Anatel. E quando chega uma determinação da Justiça, do Ministério da Fazenda ou da Ancine para um cumprimento de algum tipo de bloqueio ou fiscalização, a Anatel tem limites.
"Vemos o presidente Baigorri colocando essa agenda há algum tempo. O fato é que a Anatel já tem um novo papel, está sendo demandada, e é natural que seja assim. Nós temos a competência técnica, qualquer outro órgão do Estado vai pedir a nossa ajuda. Podemos desempenhar mais", diz ela.
A superintendente também chama a atenção para a questão dos marketplaces digitais. "Não é possível que um marketplace venda tranquilamente um jammer (embaralhador de sinal), que é algo ilegal no Brasil, ou um celular contrabandeado ou sem a certificação da agência. Por isso a Anatel soltou a cautelar contra estas empresas e, felizmente, a Justiça está reconhecendo a legalidade de nossas ações, e temos ainda o apoio da Senacon, da Polícia Federal… Depois disso, conseguimos a atenção de algumas empresas que antes se recusavam a tratar com a Anatel".
Segundo Gesiléa Teles, esse é um campo em que a inovação é fundamental. "Já temos sistemas sofisticados de monitoramento dos marketplaces, mas eles estão permanentemente se aprimorando e fugindo do nosso radar, por isso estamos usando o ferramentas de IA que vão nos ajudar nessa identificação", diz ela.
A escola do combate à pirataria
No campo do combate à pirataria, diz Gesiléa Teles, o modelo não só se mostrou exitoso e um exemplo para outros reguladores, como ensinou a agência a atuar em outras frentes digitais. "O fato de estarmos com o laboratório de combate à pirataria o tempo todo monitorando os mecanismos de distribuição de tráfego, as manobras para esconder as rotas, tudo isso nos ajuda muito", diz ela. O que falta, agora, é a ampliação da automatização. "Hoje, temos limitações operacionais para implementar as ações sempre que precisamos, por exemplo em alguns dias ou horários, porque isso depende de pessoas de plantão. Com a automatização, conseguiremos ter uma atuação muito mais efetiva", diz ela.
A aproximação entre conselho e fiscalização
A trajetória de Gesiléa Teles para chegar à superintendência é interessante. Servidora da Anatel desde o primeiro concurso, em 2005, Gesiléa sempre foi do chamado corpo técnico da agência. Cuidou de interconexão, numeração, TACs e processos técnicos até se candidatar, em 2016, a um processo seletivo interno para assessorar membro do Conselho Diretor. Após 8 anos, ela volta à área técnica, e afirma que "hoje, a fiscalização atua para evitar o problema, não apenas para punir. Os autos de fiscalização, a documentação de embasamento, tudo isso melhorou muito, e isso veio dessa aproximação entre conselho e a área de fiscalização".
Valorização das regionais
Ela lembra que a área de fiscalização da agência tem ainda a característica de atuar na ponta, por meio das regionais. "Hoje mais da metade dos servidores da Anatel é da área de fiscalização. Esse é um papel fundamental da agência previsto na Lei Geral, e estamos atuando em todos os Estados, em todas as cidades".
Para ela, a agência precisa, cada vez mais, ouvir os servidores que estão na ponta, até mesmo na elaboração dos regulamentos. "Muito do que a gente faz em Brasília é sentido diretamente pelas regionais, e eles sabem muito melhor do que nós como as coisas acontecem. A Anatel já tem feito um trabalho importante de trazer as regionais para o debate de suas decisões, e isso precisa acontecer cada vez mais".
Anatel e nada é a mesma coisa, serve de nada nesse Brasil.
Há muitos anos que vimos pedindo a Anatel e ao Ministério das Comunicações políticas públicas para que agente recebesse uma torre de telecomunicações em nossa localidade com mais de 02 mil habitantes. A Anatel só faz barrar as nossas solicitações e nada faz.
Em Balneário Camboriú os prédios estão tão altos que precisam colocar aparelho Femtocell para terem o sinal de 4G/ 5g dentro do prédio … sabe o que eu percebi ? O aparelho Femtocell transmite sinal a até 30 km , geralmente possuem porta de rede ou de fibra de 10 Gigabit ou de 100 Gigabit, e existe de dois tipos, existe um que você vem com a fibra da rua e liga diretamente nele, e ele nesse caso vai servir como uma ponte ( bridge) onde aí liga seu roteador nele e seu roteador discar sua Internet normalmente.. ( nesse caso ele substitui o aparelho Gpon ) e existe um que você liga via cabo de rede num roteador ja existente, nesse caso ele fica dentro da rua rede Local pegando parte da sua internet , em ambos os casos ele se conecta via VPN a uma central, onde la ele recebe os dados das operadoras então ele emite o sinal 4g/5g só das operadoras que estejam disponíveis ( na documentação) naquela posição de GPS que você configurar no painel d e configuração dele, ou seja, se você configurar ele pra sua casa, ele vai emitir os sinais das operadoras permitidas na sua região, ( vivo, claro, tim, oi etc.. ) mas se depois de ja configurado você viajar e levae ele, e por exemplo você estiver na europa, no Japão, nos EUA, bata ligar ele num roteador e você terá o Femtocell emitindo sinal 4G/5g pra você e seu celular conectando nele como se você estivesse no Brasil, ou seja, isso é maravilhoso, esse é o truque de mágica que a comitiva do presidente da República ( e as embaixadas no mundo todo) utilizam para seus celulares continuarem comectados em operadoras de celular brasileiras e tudo funcionar perfeitamente pra ligações, sms, Internet etc.. no 4g/5g de seus celulares mesmo eles estando fora do Brasil , e todas as embaixadas de outros países também usam aparelhos Femtocell pra possuirem o sinal de operadoras de seu próprio pais em seus celulares, esta é uma solução tão elegante que serviria perfeitamente para levar internet 4g/5g aos lugares isolados do Brasil que hoje possuem apenas uma starlink e seu roteador wi-fi comum ( que emite a uns 20 metros de distância), colocar um aparelho Femtocell nessas comunidades ligando o aparelho Femtocell no roteador da Starlink fariabesse local passar a ter sinal 4g/5g num diâmetro de uns 30 km e portanto resolver a vida de muita gente, mas isso a Anatel não ta nem querendo… isto seria uma forma econômica de dar internet nas estradas também, por exemplo, ao viajar do Rio pra São Paulo existe muitos viadutos, de distância em distância ja existe um telefone na beira da estrada pra pedir socorro, que faz parte de um circuito ramais pabx interno das administradores das rodovias, geralmente a base desses telefones fica nos pedágios, imagine utilizar essa mesma fiação pra no lugar de sinal de telefone esta fiação passar energia elétrica 220v e nas cabine telefônicas da beira da estrada colocarem aparelhos powerline de internet ( pra transmitir internet até esse local ) e nessa internet ligar o aparelho Femtocell, (aproveitando o poste que ja existe) então teríamos internet 4g/5g nas estradas a um custo muito menor do que ter de construir Antenas tradicionais das que as operadoras brasileiras são acostumadas a construir, o custo economizado na construção das antenas poderia servir pra comprar 5 vezes mais aparelhos Femtocell e assim ter uma área de cobertura perfeita no 5G … ou seja… não seria necessário se contentar com o sinal fraco nas estradas mal servindo pra ligações, da pra ter sinal de Internet forte nas estradas, e nessas cabines telefônicas poderia ligar um aparelho de telefone voip também ( no cabo de rede ligado ao aparelho Femtocell ou ao aparelho PowerLine ( ou num swit ) e assim também continuarem comprindo a lei que manda que se tenha telefones de emergência nessas cabines …