MCTI libera recursos para fase 3 do programa OpenRAN@Brasil

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) assinou um termo aditivo de contrato que libera até R$ 47 milhões para a fase 3 do programa OpenRAN@Brasil, executado pela RNP em parceria com o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações).

A iniciativa surgiu para impulsionar uma nova geração de fornecedores de redes móveis no Brasil. O objetivo da nova fase, prevista para durar até março de 2028, é garantir que mais estados tenham acesso a um espaço para testar a nova tecnologia e desenvolver soluções em Open RAN.

O novo padrão rompe com o modelo tradicional ao permitir que diferentes empresas forneçam equipamentos para redes móveis. Atualmente, todos os componentes de uma rede devem pertencer a um único fabricante. No Open RAN, essa oferta poderia ser descentralizada.

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No momento, são dois ambientes de testes na iniciativa; um no Rio de Janeiro e outro em Campinas (SP). O novo investimento garantirá que os testbeds (ambiente de teste) do OpenRAN@Brasil cheguem a outros estados. Nestes espaços será possível avaliar o comportamento da tecnologia Open RAN levando em consideração aspectos regionais. A iniciativa ampliará o número de pesquisadores que poderão ter acesso aos equipamentos.

"Com a fase 3, esperamos expandir o testbed para as regiões Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste, configurando uma rede de abrangência nacional para pesquisa e inovação. Além disso, iremos fomentar o desenvolvimento de casos de usos de 5G Open Ran em várias verticais, com o objetivo de validar o modelo de redes abertas", disse Iara Machado, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento na RNP.

Além de preparar o Brasil para uma próxima onda tecnológica de redes móveis, o programa visa democratizar o acesso à conectividade ao tornar a tecnologia mais acessível, especialmente em regiões carentes de infraestrutura avançada. A iniciativa também poderá ajudar a entrada de novos atores no mercado de telecomunicações.

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