Base brasileira de banda larga fixa fica quase estagnada em outubro

Com um total de 25,497 milhões de linhas de banda larga, o mercado em geral mostrou quase estagnação em outubro, com avanço de 0,25%, ou 63.718 adições líquidas, de acordo com levantamento do mercado de banda larga fixa da Anatel divulgado nesta sexta-feira, 18. No ano, o acumulado é de 1,529 milhões de novas conexões, crescimento de 6,38%.

O maior responsável pelo aumento mensal foi o grupo América Móvil, com 43,7 mil adições líquidas (0,54% de avanço) à sua base líder do mercado com 8,068 milhões de acessos. No ano, a companhia, que engloba Claro, Embratel e Net, também foi a com maior crescimento: 545,6 mil adições. Vale notar que, em dezembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra da Blue Interactive pela Net, o que adicionaria pouco mais de 124 mil acessos à base do grupo mexicano no Brasil em outubro. Ainda independente (e como antiga Big Brasil), a companhia foi a que mostrou maior crescimento proporcional no ano, com 616,9%, apesar da base pequena.

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Esses dez meses também se destacam os pequenos provedores, classificados pela Anatel de "outros", com 438,5 mil adições (23,11%) e uma base de 2,336 milhões de conexões. Outra companhia com grande crescimento foi a Sky (agora da AT&T), que mais do que dobrou (131,77%) sua base, embora também com uma total menor, com 233,7 mil acessos. A Live TIM, por sua vez, cresceu 52,27% e fechou outubro com 232,9 mil conexões.

Agora a Anatel contabiliza a Telefônica e a GVT juntas, então o crescimento pro-forma da empresa foi de 0,20% e 4,57% no mês e no ano, respectivamente. A base de assinantes da companhia em outubro ficou em 7,371 milhões. Após a incorporação, a Telefônica ficou maior do que a Oi, que fechou o mês com 6,397 milhões de acessos, queda mensal de 0,44%. No ano, a base da Oi também mostrou retração, de 2,38%, sendo a maior queda líquida (156 mil desconexões) de todas as empresas até então.

Tecnologia

Tanto no comparativo mensal (32,4 mil, ou 0,39%) quanto no anual (651,9 mil, ou 8,59%), as conexões a cabo (Cable Modem e HFC) mostraram o maior crescimento no País. A base total é de 8,237 milhões de conexões, sendo 8,209 milhões somente do Cable Modem.

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Também mostrou grande crescimento as tecnologias sem fio, especialmente o TDD-LTE (usando no Brasil pela Sky e pela On Telecom). Na soma, fecharam outubro com 2,027 milhões de acessos, um aumento de 0,18% e 27,25% no mês e no ano, respectivamente. O spread spectrum ainda é a maior base nessa categoria, com 1,621 milhão de assinantes.

Com 549,2 mil e 67,9 mil acessos respectivamente, as tecnologias de satélite e alternativas (ATM, Ethernet e PLC) ainda mostram base menor. A fibra totalizou 1,255 milhão de acessos, um aumento de 2,69% e 32,44% no mês e no ano. Mas a maior base continua sendo, de longe, de xDSL, com 13,361 milhões de conexões, queda de 0,05% no mês e avanço de 1,01% no ano.

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Interessante notar a dinâmica da velocidade de acesso no País. A penetração das conexões de até 512 kbps continua a cair (4,88% do total) e já é menor do que a de acessos com capacidade acima de 34 Mbps, que em outubro, com 7,447 milhões de linhas, já não é mais a minoria desde setembro. Também mostrou recuo a faixa de velocidade mais popular do Brasil, a de 2 Mbps a 12 Mbps, que agora tem 39,93% (0,13 ponto percentual menos do que em setembro) de penetração, ou 10,181 milhões de assinantes. De 512 kbps a 2 Mbps, também houve ligeiro recuo, com 29,33% (0,85 p.p.).

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