TIW evita pedir indenização contra Newtel

Um detalhe que chama a atenção no processo movido pela TIW contra a Newtel, a Previ e o Opportunity na 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro é o fato de a empresa canadense não pedir qualquer indenização aos réus, apenas o pagamento dos custos e honorários advocatícios. Seria um indício de que a ação é, na verdade, uma manobra articulada entre o fundo e a TIW para tirar o Opportunity do comando da empresa.
Mas o argumento para justificar a decisão é outro: "Se pedíssemos indenização o processo levaria cerca de quatro anos para ser concluído. Sem indenização pode demorar apenas um ou dois anos", explicou o advogado Onurb Bruno, que, junto com seus colegas Fernando Setembrino e Ivan Ferreira do escritório Bruno e Figueiredo advogados, assina a petição em nome da TIW. A Newtel controla a Telpart, que por sua vez controla as operações Telemig e Amazônia Celular.
Sobre o fato de a ação haver sido movida cerca de quatro anos após os acontecimentos por ela questionados, o advogado respondeu que tratou-se de uma escolha de seu cliente e lembrou que se o processo não fosse iniciado imediatamente haveria risco de prescrição.

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A ação foi impetrada na última sexta-feira, 13, e pede que seja anulada a transferência para a Newtel de ações da Telpart detidas pela Previ. Isso faria com que a TIW retomasse o controle das operadoras Telemig e Amazônia Celular, hoje sob o comando do grupo Opportunity. A TIW alega que houve uma série de irregularidades na entrada da Previ como sócia em Newtel, tais como documentos assinados por dirigentes do fundo de pensão que já haviam deixado a entidade ou que sequer haviam tomado posse e também falsificação de datas.

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