A TIM Brasil e a Eletrobras assinaram um acordo comercial para novas oportunidades de negócio. Entre as iniciativas está a transformação digital de ativos de energia por meio do 5G, além de soluções de Internet das Coisas (IoT). A principal novidade, no entanto, deve ser a venda de energia elétrica no mercado livre para a base de clientes da operadora – algo previsto para começar pelo segmento corporativo.
A expectativa é de que o projeto traga economia e uma gestão ainda mais sustentável para esses usuários. Em nota, a TIM informou que o acordo faz parte da estratégia da tele de se unir a grandes marcas para o lançamento de novas ofertas no mercado.
Atualmente, TIM lidera a corrida pelo 5G no Brasil em número de estações rádio base (ERBs) instaladas – apesar de ter a menor base entre as três grandes operadoras. A tele informou que vai disponibilizar para a Eletrobras, além da capacidade dessa rede, um "amplo canal de distribuição e diferentes soluções de atendimento ao cliente". Já a companhia energética entraria com a "expertise" que tem nesse mercado, além de "robustez no fornecimento de energia renovável em todo o país".
Mercado livre
A assinatura desse memorando de entendimento (MoU) ocorre em um momento da abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores de alta tensão. Só em 2024, cerca de 150 mil novas unidades consumidoras estão aptas a fazerem a migração para o mercado livre. Até 2030, são esperadas mais de 80 milhões de unidades consumidoras – afirmou a TIM.
"A parceria com a TIM está sintonizada com o objetivo da Eletrobras de se tornar uma empresa completamente voltada para o cliente, protagonista na comercialização de energia no mercado livre, que vai oferecer um ecossistema de comercialização com soluções completas e descarbonizadas para esse mercado", afirmou o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.
CEO da TIM Brasil, Alberto Griselli afirmou que a tele opera com 100% de energia renovável desde 2021. "Essa parceria estratégica reforça nosso compromisso com práticas sustentáveis e tem o potencial de democratizar o acesso ao mercado livre de energia para nossos clientes, contribuindo diretamente para impulsionar o uso de fontes renováveis no Brasil", disse ele.