Plataformas proprietárias ameaçam a web, diz O'Reilly

A web parece estar voltando aos dias em que o usuário tinha que escolher entre o Explorer e o Netscape de acordo com o site que queria visitar, disse Tim O'Reilly, publisher e guru da Internet, na abertura dos keynotes do Web2Expo, em Nova York, organizado por sua empresa.
O'Reilly aponta um sectarismo que começa a aparecer no mundo online, com exemplos como o de Rupert Murdoch, ao afirmar que tiraria os artigos do Wall Street Journal da indexação do Google, ou as plataformas proprietárias de telefones celulares e as plataformas de desenvolvimento de aplicativos de empresas como Amazon, Microsoft e Google.
O'Reilly diz que quando cunhou a expressão Web 2.0 pensava em um sistema operacional online, aberto a todas as aplicações. Mas o que vê hoje são serviços como o Google Maps Navigation, que só pode rodar em celulares com sistema Android, porque a Apple bloqueou nos iPhones a função de ativação por voz.

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"Se a Internet está virando um sistema operacional, ele será aberto ou proprietário?", questiona. E deixa a dica: "Toda vez que o Google pensou no benefício do usuário, criando aplicações como Docs e Spreadsheets, se deu bem. Mas quando criam pensando em prejudicar os concorrentes, se dão mal", diz.

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