Entre os 5.570 municípios brasileiros, 1.431 deles têm mais celulares pós-pago do que pré-pago. O levantamento realizado por TELETIME, com base em dados de acesso da Anatel para o mês de julho, mostra ainda que a maioria dessas cidades está localizada nos estados do Sul e Sudeste.
O pós-pago é considerado o ativo mais valioso para as operadoras de telecomunicação. É dele que essas empresas conseguem obter tickets mais altos, além da garantia maior de balanços financeiros com receitas estáveis.
Em julho, o Brasil contabilizou 216,5 milhões de acessos celulares. A maior parte desse total é de números pós-pago: 110,5 milhões.
Em São Paulo, 79,8% dos municípios (515) têm mais usuários nas modalidades de pagamento pós-pagas. O Rio Grande do Sul aparece logo em seguida. 61,4% dos municípios gaúchos registram mais usuários no pós-pago em relação ao pré.
Na outra ponta está o Piauí, onde apenas apenas o município de Nova Santa Rita tem mais acessos celulares no pós-pago – enquanto nas outras 223 cidades por lá são os clientes no pré lideram.
Destaques
De acordo com os dados da Anatel, apenas uma cidade brasileira apresenta taxa de celulares pós-pagos acima de 80%: Vale Verde, no Rio Grande do Sul. Já entre as capitais, esse percentual é maior em Vitória, no Espírito Santo (71,7%).
Quando o assunto é a taxa bruta de acessos pós-pago, a lista é encabeçada, obviamente, pelas capitais mais populosas: São Paulo (10,6 milhões), Rio de Janeiro (5,5 milhões), Brasília (2,1 milhões), Belo Horizonte (2 milhões) e Salvador (1,6 milhões).
Operadoras
Em março deste ano, o Brasil registrou pela primeira vez um número maior de celulares pós-pagos do que pré-pagos.
Entre as grandes operadoras, a TIM é a única cuja base de clientes ainda é majoritariamente pré-paga. A operadora encerrou o mês de julho com 56,4 milhões de acessos, dos quais 23,6 milhões (41,8%) são pós-pagos.
A Vivo conta com 84,6 milhões de acessos móveis no total, sendo 47,7 milhões (56,3%) no segmento pós-pago. Já a Claro possui 73,1 milhões de assinantes, dos quais 37,9 milhões (51,8%) têm planos pós.
*Tenha acesso à planilha com os dados levantados por TELETIME clicando aqui.