Claro devolverá subfaixa P do espectro de 2,5 GHz

Prestes a entrar em um novo leilão de espectro, a Claro pediu à Anatel para devolver a subfaixa P do espectro de 2,5 GHz, frequência obtida no certame da faixa de 2,5 GHz em 2012 junto com a subfaixa W. A operadora mostrou desinteresse na prorrogação do uso da subfaixa, o que foi acatado em reunião do Conselho Diretor da agência.

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Segundo o conselheiro Marcelo Bechara, relator do processo, a Claro não licenciou nenhuma estação na subfaixa nas áreas onde atua. Por isso mesmo, esse processo não traria prejuízo à população, já que não há usuários. Além disso, a devolução das faixas não afeta o cumprimento dos compromissos, que poderão ser realizados com a faixa W.

Bechara propôs acatar a manifestação de desinteresse de prorrogação no uso. "Começaremos os preparativos para um novo processo licitatório das faixas", adicionou. A proposta foi aprovada por unanimidade pela mesa.

A Claro obteve no leilão de 2,5 GHz 11 lotes da subfaixa P, com blocos com largura de banda de 10 MHz + 10 MHz, além dos blocos de 20 MHz + 20 MHz da subfaixa W. As faixas P eram parte do conjunto de frequências onde havia operadoras de MMDS, e o grupo Claro, por meio da Net, era operador de MMDS em Curitiba, Porto Alegre e Recife.

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