Wi-Fi de teles ainda não tem modelo de negócios definido, diz Ruckus

Há uma corrida entre operadoras móveis ao redor do mundo para a construção de redes próprias de Wi-Fi, mas ainda não está claro um modelo de negócios que justifique esse investimento. Até agora, o movimento tem sido motivado principalmente por uma estratégia de defesa, para desafogar as redes 3G e conter o churn, sem gerar novas receitas diretamente. Essa é a opinião do vice-presidente de vendas para as Américas da Ruckus Wireless, Ron Gill. "Vemos essa estratégia não apenas na América Latina, mas no mundo todo. As motivações iniciais são desafogar as redes 3G e conter o churn, mas há outras oportunidades. São muitos os modelos de negócios possíveis. Ainda não foi encontrado um que possa ser replicado com sucesso no mundo inteiro", analisa o executivo, que está no Brasil esta semana e conversou com MOBILE TIME por telefone.

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Para Gill, as teles estão investindo em Wi-Fi para atender à crescente demanda de dados pelos consumidores finais. "A nova geração de consumidores não usa voz. É tudo dados e mensagens. O mundo está mudando para todos nós e precisamos nos adaptar a isso", avalia.

A Ruckus aumentou em cinco vezes a sua força de vendas na América Latina nos últimos 24 meses. No caso das teles, há tanto vendas para redes próprias quanto para a construção de redes gerenciadas de terceiros, no mercado corporativo.

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Questionado sobre o novo padrão de Wi-Fi, o 802.11ac, que aumenta de maneira significativa a velocidade de transmissão de dados, Gill acredita que essa tecnologia só vai se popularizar no mundo a partir de 2015. Ainda faltam smartphones e tablets com chipsets preparados para usar esse padrão.

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