Projeto de FTTH no Minha Casa, Minha Vida chega a 600 casas

A Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid) é contundente ao afirmar que é possível oferecer infraestrutura ótica em programas habitacionais. O Projeto Nacional de Fibra Ótica em Domicílio, feito pela Anid em parceria com o governo da Paraíba, tem um projeto no bairro de Gramame, em João Pessoa, em residências do programa Minha Casa, Minha Vida. Agora, o piloto está sendo estendido para Aracaju e para o bairro de Itaquera, Zona Leste de São Paulo.

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"Nós provamos que conseguimos levar a fibra ótica, ou seja, estamos na fronteira da tecnologia, e que esse público de classe C, D e E são compradores", afirma o presidente da Anid, Percival Henriques. Segundo ele, os pilotos nas capitais sergipana e paulista contam com 600 casas, e que já há fila para atendimento. "Tem gente que fez plano e nem tem computador, está só esperando instalar para comprar", declara.

Na visão de Henriques, o projeto de FTTH nessas áreas vale a pena não só pela oportunidade de poder oferecer pacotes triple-play para comunidades de baixa renda, mas porque a infraestrutura e instalação não são tão problemáticas. "A gente avaliou que iria custar cerca de R$ 800 por residência, e a empresa que instalar isso vai conseguir amortizar em três anos. Bastava que fizesse financiamento, nos moldes normais", diz, calculando as possibilidades no universo de mais de quatro mil provedores no País.

Os planos que a Anid conseguiu estabelecer para a população nos pilotos de Aracaju e do bairro paulistano de Itaquera são de R$ 49 na velocidade de 3 Mbps e R$ 59 na velocidade de 5 Mbps, o que dá cerca de R$ 12 por megabit. "As pessoas não reclamam porque já pagam R$ 80 em uma conexão de rádio com 500 kbps", garante Henriques.

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