O Brasil encerrou o ano passado mantendo a liderança na captação do IDE na América Latina, à frente do México (que recebeu US$ 13,2 bilhões) e da Argentina (US$ 11,2 bilhões), conforme dados da UNCTAD. O fluxo total de investimentos externos no mundo foi de US$ 1,2 trilhão em 2000 e as fusões e aquisições representaram US$ 1,1 trilhão desse total. Esses fluxos foram liderados pela União Européia, Estados Unidos e Japão, com 71% dos investimentos internos e 82% dos externos. Segundo o presidente da Sobeet e economista da Siemens, Antônio Corrêa de Lacerda, os processos de fusões e aquisições, que envolvem empresas já constituídas foram o principal motor das transações entre países. Nesse contexto, em 2000 o Brasil registrou uma participação de 26,2% nas fusões e aquisições do total movimentado nos países em desenvolvimento.