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Telebras quer feriado regulatório para construir “backhaul social”

O presidente interino da Telebras, Jarbas Valente, voltou a propor nesta terça-feira, 18, a construção de um backhaul social pela estatal como forma de levar banda larga para municípios onde não há rede de fibra ótica nem interesse econômico das grandes prestadoras. A rede seria construída com recursos do novo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), do BNDES e da Finep. Mas, para isso, a Anatel garantiria um feriado regulatório de dez anos para impedir a construção de infraestruturas paralelas, enquanto a Telebras seria obrigada a fornecer capacidade para os interessados.

Segundo Valente, que participou de seminário na Anatel sobre expansão de redes, a proposta de política pública é uma contribuição para o esforço de massificação da banda larga. De outro lado, é mais uma garantia de sustentabilidade da Telebras, que deve ser alcançada em primeira mão com a operação do satélite geoestacionário brasileiro.

Outra sugestão do presidente interino da Telebras é a utilização da tecnologia OPGW, em parceria com as empresas de distribuição de energia, para levar o acesso aos domicílios. “Isso dependeria de uma ação conjunta da Anatel e da Aneel”, defendeu.

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Satélite

Sobre o satélite geoestacionário, Valente disse que vai apresentar a proposta de venda da capacidade para empresários paulistas no próximo dia 28. Ele afirma que é possível a necessidade de usar parte da capacidade do lote reserva – que não será comercializado agora – para atender as demandas do governo, mas não descarta a venda do que sobrar.

O preço mínimo dos lotes não foi revelado, embora seja disponibilizado às empresas interessadas que adquiriram o edital e que assinaram o compromisso de confidencialidade. De acordo com Valente, vai levar o lote 1 quem pagar mais pela capacidade e cobrar menos para atender os compromissos estabelecidos. Entre essas obrigações está a entrega de equipamentos e serviços aos clientes do lote da Telebras. O lote 2 será adquirido pela empresa que ofertar maior preço pela capacidade, já que não tem compromissos estabelecidos.

1 COMENTÁRIO

  1. Nada contra levar infraestrutura para áreas distantes, mas estamos vivendo o anti ciclo, antes as teles não poderiam entrar em alguns mercados em função do seu poder economico. Agora as teles não podem entrar em alguns mercados para não desiquilibrar a falta de poder economico do Estado. Lembrando que as Teles ainda tem demandas do Regulatório para cumprir, mas o governo dá preferencia para alguns projetos para suas próprias empresas, onde esta a isonomia nestes casos, ou seja é preciso criar um equilibrio melhor entre Estado e empresas privadas. O Estado também não poderia criar uma politica dar incentivos para atendimento de demandas sociais ao invés de apenas penalizar pelo não atendimento de áreas não rentáveis ??? O Estado sozinho e quebrado e as Empresas privadas sozinhas não tem condições de atender todas as demandas devido aos altos investimentos, é preciso uma politica coerente de crescimento sustentável para as Telecomunicações no País. Feriado Regulatório e usar TAC das Teles para promover o crescimento da área de Telecom não é o caminho mais coerente para uma área vital para crescimento do País.

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