"Unified Communications" é a nova fronteira para teles

Um conceito de serviços importante que começa a ser discutido pela indústria de telecomunicações nos EUA é o conceito de Unified Communications (UC), tema de uma das palestras da NXTComm 2008 mas, principalmente, assunto nos estandes de tecnologia que acompanham a exposição do evento, que acontece esta semana em Las Vegas. O conceito se aplica às plataformas que permitem a unificação de diferentes formas de comunicação, adaptando os serviços disponíveis às interfaces que o usuário tem em mãos em um determinado momento. Idéias como um número único, que pode ser utilizado em qualquer ocasião, seja para o usuário receber uma chamada de voz, uma mensagem instantânea, um email, uma video-chamada estão entre as aplicações possíveis dentro do conceito de UC.
O principal impulsionador destas plataformas, diz Tucker Maroney, diretor da Level 3, são as redes sociais que surgem em um ambiente de Web 2.0. "É uma forma de simplificar a relação do usuário com as tecnologias de comunicação. As redes sociais estão mostrando para as empresas de telecomunicações como as pessoas querem interagir, e isso mostra quais as mudanças de paradigma e as tendências que devem ser seguidas".
Para Fred McConnell, da Mitel, o primeiro desafio para implementar o conceito de Unified Communications é acabar com a dependência que as pessoas têm dos dispositivos para terem acessos aos serviços. "Nesse sentido, interoperabilidade entre os diferentes dispositivos de comunicação é o nosso principal desafio".

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4play

O conceito de quadriplay também tem sido bastante discutido durante a NXTComm 2008. Para Arun Bhikshesvaran, CTO da Ericsson nos EUA, hoje os serviços de vídeo são, definitivamente, parte dos serviços de comunicação, e a próxima fronteira será a entrada das teles no campo do comércio eletrônico. "Se eu fosse apostar, diria que as telcos tendem a se dedicar mais e mais para aplicações corporativas".
Para Bob McIntyre, CTO da Cisco, a realidade das empresas de telecomunicações ainda não é suficiente para entregar voz, Internet, vídeo e mobilidade. "Para fazer 4Play temos que ter plataformas IP convergentes. O segundo passo é ter banda realmente larga. O terceiro é conectividade entre os diferentes dispositivos. São pontos ainda a serem atacados".

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