O conselheiro da Anatel João Rezende reconheceu que, sem banda larga, as empresas de MMDS, que operam na faixa de 2,5 GHz, não têm futuro. Apesar de manifestar esta opinião, o conselheiro foi lacônico em relação à nova destinação da faixa, tema que ainda tramita na Anatel. "Este processo continua perambulando pela agência, mas não sei como vai voltar e não sei como vai sair", disse ele. Rezende foi quem propôs que as operadoras de MMDS e para os serviços de banda larga por WiMax ficassem com apenas 50 MHz to total de 190 MHz que dispõem hoje, enquanto as áreas técnicas sugeriam 110 MHz.
A Anatel pôs em consulta pública a proposta para que ficassem destinados às tecnologias FDD dois blocos de 70 MHz – ideal para uso do LTE. Essa proposta, entretanto, está sendo analisada pela área técnica da agência à luz dos comentários à consulta, e o regulamento final poderá não ser aprovado desta forma.
O conselheiro criticou divisão interna da agência, em que cada serviço é tratado em uma superintendência. "Com a agência fatiada por serviços, as pessoas tendem a proteger o seu feudo. Mas este é um outro debate que não depende deste conselheiro".
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