Moraes instaura inquérito para apurar vazamento da decisão de bloqueio do Telegram

Em outro despacho proferido também na tarde desta sexta-feira, 18, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes instaurou inquérito sigiloso para apurar o vazamento da sua decisão que mandou suspender o serviço do Telegram no Brasil.

Segundo Moraes, a decisão do caso do Telegram estava sob sigilo judicial, o que torna a sua divulgação um crime. Moraes pede ainda que no inquérito seja juntada postagens do perfil @Edvan_TI, feitas no Twitter.

Ele solicita ao Twitter Brasil que envie no prazo de 48h todas as publicações do perfil feitas nesta sexta-feira, 17, bem como informações de identificação como nome, CPF, email e data de criação do perfil, do responsável pela conta na rede social. Todas as informações serão juntadas e enviadas para a Polícia Federal, que será a responsável em fazer a oitiva do titular da conta no Twitter para saber detalhes do suposto vazamento.

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Publicação de processo na Anatel

Por volta das 14h, o perfil @Edvan_TI publicou um tweet com um link para um processo do sistema SEI (Sistema Eletrônico de Informações), utilizado por órgãos públicos para tramitação processual interna, com acesso ao despacho de Alexandre de Moraes endereçado ao presidente da Anatel.

Na postagem, o perfil trazia ofensas a Moraes, inclusive o acusando de ser integrante da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Horas depois, o post foi apagado.

E outro post, o perfil publicou email da Anatel enviado para uma operadora com o despacho de Moraes, no qual no mesmo se pedia sigilo nas informações sobre o despacho. Este post também foi apagado.

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