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Nokia anuncia metas financeiras após reestruturação das operações

Seguindo um plano de redução de custos de 600 milhões de euros anunciado nesta semana, a Nokia revelou nesta quinta-feira, 18, metas financeiras para os próximos anos e a intenção de crescer mais rápido que o mercado de infraestrutura de telecom a partir de 2023.

“Temos um plano claro e detalhado sobre como vamos ‘resetar’ o negócio, acelerando a competitividade e aumentando nossa liderança nos mercados que escolhermos. Esse plano nos permitirá oferecer margens operacionais comparáveis de dois dígitos em 2023″, afirmou o presidente e CEO da Nokia, Pekka Lundmark.

A meta traçada pela companhia prevê de 10% a 13% em margem operacional ao fim daquele ano, frente 7% a 10% estimados para 2021. Em 2020, a margem operacional da fornecedora subiu de 2,1% para 4,2%.

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As perspectivas foram fornecidas durante encontro anual com investidores da Nokia realizado nesta quinta-feira. Além do plano de redução de custos anunciado na terça-feira (que prevê a demissão de 5 mil a 10 mil funcionários globalmente), a fabricante também concluiu uma recente reorganização de divisões.

5G

Segundo Lundmark, a Nokia está saindo de um modelo que tinha o “ponta a ponta” como principal pilar para um novo, com “quatro grupos de negócios totalmente responsáveis, capacitados e organizados de acordo com o modo como os clientes compram”.

Cada uma das áreas recebeu suas próprias projeções. Principal divisão da companhia, o segmento de redes móveis prevê margem operacional entre -1% e 2% neste ano, passando para 5% a 8% em 2023. A Nokia pretende tornar mais competitivo o portfólio de redes de acesso 5G para atingir o patamar.

Para Lundmark, a briga pelo mercado de redes de quinta geração não está decidida. “O 5G ainda está em sua fase inicial. Estimamos que o pico do mercado 5G durará aproximadamente o dobro do tempo que durou com o 4G. Portanto, essas tendências de acesso de próxima geração e empresas conectadas digitalmente ainda têm um longo caminho a percorrer”, afirmou o CEO.

Na área de infraestrutura (fixa, ótica, IP e submarina), a Nokia projeta margem específica mais otimista: de 7% a 10% em 2021 e de 10% a 12% em dois anos. Já a nova divisão de cloud e serviços de rede estima margem operacional 3% a 6% neste ano e 8% a 11% em 2023.

Receita

De forma geral, a assunção da Nokia é de queda ou no máximo estabilidade na receita em 2021, totalizando de 20,6 bilhões a 21,8 bilhões de euros ao longo do ano.

A companhia também entende que seu mercado endereçável total deve crescer a uma taxa composta anual (CAGR) de apenas 1% entre 2020 e 2023. Segundo a fornecedora, uma das metas com a reestruturação é justamente passar a “crescer mais rápido do que o mercado”.

A taxa agregada da área de redes móveis também foi estimada em 1% até 2023 (neste caso, excluindo a demanda da China). Já nos mercados de infraestrutura fixa e cloud/serviços de redes, a Nokia trabalha com CAGR de 2% no intervalo.

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