Ações das teles caem em mais um dia de pânico com coronavírus na bolsa

Em mais um dia de pânico na bolsa de valores brasileira (B3), o Ibovespa fechou em queda de 10,35% (a 66.894 pontos) nesta quarta-feira, 18, retomando os níveis de agosto de 2017 e motivando uma nova paralisação nas negociações (circuit breaker) por volta das 13h. As ações das principais operadoras de telecomunicações foram afetadas pelo receio do mercado, vinculado sobretudo à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

A empresa mais atingida foi novamente a Oi: as ações preferenciais da companhia (OIBR4) despencaram 18,92%. Já o recuo no caso das ações ordinárias (OIBR3) foi ainda maior, atingindo 20,29% após ultrapassar os 30% de queda ao longo do dia.

Os dois papéis encerraram o dia com cotação abaixo de R$ 1,00. Desde o dia 9 de março, quando a B3 teve o primeiro dos seis circuit breakers nos últimos oito dias de pregão, o OIBR3 já desvalorizou 31,25% e o OIBR4, 20,35%

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No caso da TIM Participações, houve queda de 4,17% no papel TIMP3 – que chegou a recuar mais de 10% por volta das 15h. Desde o último dia 9, a ação ordinária da operadora já desvalorizou 10,32%.

A Vivo, por sua vez, teve uma das menores quedas do dia em sua ação preferencial (VIVT4): o valor do papel recuou 0,71%, recuperando queda de mais de 6% que chegou a ser registrada ao longo da quarta-feira. Já o VIVT3 (ação ordinária) recuou 1,29% ao fim do dia. Desde 9 de março, as ações preferenciais da companhia valorizavam 3,08% e as ordinárias, 11,23%.

América Móvil

Já as ações do grupo América Móvil (controladora da Claro, Embratel e Net) estavam valorizando 0,39% no pré-fechamento da bolsa de valores mexicana até o fechamento desta matéria. Por outro lado, na bolsa de Nova York, onde a companhia também é listada, havia desvalorização de 2,48% até às 16h do horário local.

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