Alemanha: proposta não proíbe chinesas, mas amplia rigidez sobre fornecedoras

Foto: Ildigo/Pixabay

Apresentado pelo governo federal da Alemanha nesta semana, um conjunto de regulações para o mercado de telecom e TI não proibiu a atuação de empresas chinesas como a Huawei, mas definiu padrões mais rígidos para a cadeia de fornecimento de equipamentos.

Nesta última quarta-feira, 16, uma minuta para o Ato de Segurança em TI 2.0 foi apresentada pelo corpo de ministros do país europeu, que também aprovou um novo Ato de Telecomunicações (TKG) voltado para a promoção de redes de alta velocidade; agora as propostas devem passar pelo crivo do parlamento.

Como já recomendado pela União Europeia, no arcabouço estão procedimentos que podem levar ao banimento de fornecedores ou componentes individuais de rede, mas sem restrições a players específicos como ocorre nos EUA e no Reino Unido (embora a diretriz da UE peça atenção especial para empresas de fora do bloco).

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Na nova proposta alemã, um comitê interministerial poderá declarar um fornecedor não confiável se este realizar declarações falsas, não promover auditorias de segurança e antiespionagem ou deixar de relatar e corrigir vulnerabilidades de maneira imediata. Uma proibição do player seria possível após seguidas violações das regras. Já pelo lado das operadoras, um aviso prévio da implementação de componentes de rede críticos deve ser exigido.

Reação

Pelo lado da Huawei, a indicação de que a Alemanha não criará regras específicas para a empresa foi encarada como boa notícia. De acordo com a agência de notícias Reuters, um porta-voz da companhia teria afirmado que "para as redes 5G, a proposta significa padrões de segurança elevados e iguais para todos os fornecedores".

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