No mês de novembro o Estado de São Paulo apresentou o maior crescimento no índice de teledensidade depois de anos de hegemonia dos estados do Norte e Nordeste. A teledensidade em São Paulo cresceu 2,59%, seguida pela de Pernambuco que cresceu 1,75%. No acumulado do ano, no entanto, os estados do Norte e Nordeste ainda são os que mais cresceram. São Paulo tem 86,35% de teledensidade, ainda atrás de estados como o Rio de Janeiro com 94,77% ou Mato Grosso do Sul que tem 91,78%. Importante lembrar que essa diferença sempre foi lembrada pelo presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, como argumento para entrar em São Paulo.
O bom desempenho de São Paulo reflete a agressividade com que a Oi iniciou sua oferta de serviços no Estado, com a estratégia de vendas avulsas de chips e forte promoção com minutos gratuitos. A Oi ainda obteve a maior índice de adições líquidas com 37,1%. "Acreditamos que essa performance já possa estar refletindo a entrada da Oi em São Paulo onde a companhia iniciou a venda de chips pré-pago no começo do mês passado", afirma em relatório a corretora Brascan. Em segundo lugar aparece a Claro com 32,5% das adições líquidas.
A Vivo permanece na liderança do mercado brasileiro de telefonia móvel, com 29,53% de participação – tinha 29,74% em outubro. A Claro aparece em segundo com 25,42% (tinha 25,31%) e a TIM, em terceiro, com 24,53% de participação (tinha 24,70%). A Oi registrou 16,53% (tinha 16,21%). A queda do market share da Vivo é considerada pela Brascan Corretora como "levemente negativo". No caso da TIM a corretora faz a mesma análise e ainda destaca a baixa representatividade da operadora nas adições líquidas – apenas 13,6%. "Destacamos que para alcançar o guidace do ano de 2008, a companhia terá que reportar expansçao da sua margem no último trimestre do ano. Sendo assim é possível que a empresa tenha uma estratégia comercial no quarto trimestre menos agressiva em comparação às concorrentes", afirma a Brascan sobre a TIM.
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