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Início COVID-19 Ericsson: consumidores de 5G podem movimentar até US$ 31 tri até 2030

Ericsson: consumidores de 5G podem movimentar até US$ 31 tri até 2030

Estudo divulgado pela Ericsson nesta terça-feira, 17, estima que o mercado consumidor de 5G pode movimentar a cifra de US$ 31 trilhões em receita acumulada na indústria de TIC até 2030. Além disso, o serviço de valor adicionado ofertado pelas operadoras pode gerar US$ 3,7 trilhões em receitas cumulativas de consumidores habilitados para 5G no mesmo período.

A Ericsson aponta que um dos fatores que pode impulsionar o consumo da nova tecnologia são as aplicações de realidade aumentada (AR). O estudo da empresa de tecnologia sueca mostra que a AR pode impulsionar mais da metade de todos os gastos do consumidor em mídia imersiva até 2030. No Brasil, a implantação do 5G deve gerar cerca de US$ 22,5 bilhões mais em negócios entre segmento B2B até 2024.

Ainda sobre os serviços de valor adicionado, o relatório também estima que poderiam gerar até US $ 131 bilhões até 2030 apenas com as receitas de serviços digitais, agrupando e comercializando ativamente os casos de uso 5G. Cerca de 40% dessas projeções de receita são atribuídas aos gastos do consumidor em vídeo aprimorado, realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e jogos em nuvem em redes 5G.

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Crise da pandemia

O documento divulgado pela Ericsson nesta terça-feira também menciona que a pandemia ocasionada pela Covid-19 afetou as finanças pessoais, fazendo com que as pessoas redirecionassem as suas prioridades financeiras. Isso alterou a disposição dos consumidores de pagar um valor a mais pelas assinaturas 5G.

No início de 2019, o consumidor médio estava disposto a pagar um valor de 20% a mais pelo plano de conectividade de 5G. À medida que 2020 chega ao fim, esse número caiu para 10%. No entanto, um em cada três primeiros adotantes globalmente ainda está disposto a pagar um valor 20% mais caro para ter acesso à conectividade do 5G.

Esses altos níveis de aceitação dos primeiros usuários podem ajudar a impulsionar a recuperação econômica, de acordo com o relatório da Ericsson. O documento também projeta que, ao impulsionar proativamente a adoção de 5G pelo consumidor, as operadoras poderiam obter uma receita média de 5G por usuário (ARPU) 34% maior até 2030.

Jasmeet Singh Sethi, chefe do ConsumerLab, Ericsson Research, afirma em comunicado: “Esta é a primeira vez que a Ericsson apresenta uma previsão de receita para o mercado consumidor 5G, que continua sendo o negócio principal dos provedores de serviços de comunicação. Por meio de nossa pesquisa, destacamos o papel do desenvolvimento de casos de uso, inovação tarifária, cobertura 5G de qualidade e parcerias de ecossistema para desbloquear o verdadeiro potencial deste mercado. É claro que o 5G gerará enormes oportunidades para provedores de serviços de comunicação (CSPs) em negócios de consumo ao longo da década. Como essa jornada já está em andamento, os CSPs que desenvolvem suas propostas de consumo de maneira rápida e proativa são provavelmente os maiores vencedores”, diz o executivo.

Confira o relatório na íntegra aqui.

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