Com rede de acesso modernizada, foco da Claro será a virtualização, com foco em 5G

A Claro não tem pedido pressa ao governo no licenciamento de novas frequências para a quinta  geração de serviços móveis (5G) mas isso não quer dizer que a empresa não esteja se preparando para a nova realidade. Este ano, a operadora deve concluir 80% da modernização de seus sites, e os 20% restantes serão modernizados no próximo ano. O que significa que todos eles terão capacidade LTE-Advanced e  estarão prontos para operar na faixa de 700 MHz. A ampliação da rede de fibra para completar o backbone nacional também deve terminar no ano que vem e agora a empresa iniciará a modernização da rede com a tecnologia SDN e virtualização dos elementos também em 2019, levando a capacidade de processamento para a ponta das redes. Serão 12 datacenters dedicados a esta virtualização, sendo quatro nacionais e oito regionais. Esta evolução é essencial para que no futuro, com o acesso 5G, seja possível oferta de serviços customizados por meio do slicing das redes (definição de qualidade de serviço e parâmetros de velocidade cliente a cliente). A rede da Claro já enfrentou um aumento de 100% no tráfego de dados no ano passado e, olhando-se apenas a rede 4G, o aumento foi de 240%, explica André Sarcinelli, diretor de engenharia da Claro.

A modernização de toda a rede para 4G é não apenas uma etapa necessária para a quinta geração como também abre a porta para serviços IoT. Agora, cerca de 80% da rede está preparada para a ativação de serviços NB-IoT (conexão de baixas velocidades, baixíssimo consumo de energia e longo alcance para Internet das Coisas) e LTE Cat-M (que permite conexões mais velozes mas ainda assim com baixo consumo e maior alcance) na faixa de 700 MHz, o que cria a possibilidade operacional de a empresa operar o segmento de Internet das Coisas.

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