Fundo britânico reúne 10% das ações preferenciais do Grupo TIM

QG do Grupo TIM em Roma. Foto: Edilportale.com Spa/Wikimedia Commons

O Davide Leone & Partners, fundo de investimentos britânico, reuniu cerca de 10% das ações preferenciais do Grupo TIM. Visando o retorno de médio a longo prazo, o fundo entende que o setor de telecom italiano tem bom potencial de crescimento com a perspectiva de mudanças na legislação da Europa.

A posição do fundo envolve as chamadas saving shares (ou azioni di risparmio, no italiano), que tal qual as ações preferenciais não têm direitos de voto, mas oferecem tratamento preferencial em termos de dividendos. Hoje o Grupo TIM possui 6 bilhões de saving shares, de um total de 21 bilhões de ações (em sua maioria ordinárias) em circulação.

"Assim como anos atrás no setor bancário, que nos levou a investir no banco [italiano] BPM, hoje o setor de telecomunicações na Europa está subvalorizado e à beira de mudanças radicais", explicou Davide Leone, fundador da DL & Partners, em entrevista ao jornal La Repubblica nesta terça-feira, 17.

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Segundo o investidor, a queda das taxas de juros e as alterações das regras na União Europeia podem impulsionar os investimentos na comunicação digital. Ao periódico ele cita, ainda, que a opção do fundo pelo investimento no Grupo TIM ocorreu porque as ações foram bastante penalizadas no mercado durante os últimos anos.

"Acreditamos que [o Grupo] TIM está subvalorizado, especialmente se as receitas previstas pela administração, liderada por Pietro Labriola, se concretizarem", diz Leone. Uma questão relevante para o investidor, contudo, é a política distribuição de dividendos – uma vez que o board da gigante teria deixado de distribuir, por três trimestres seguidos, os dividendos aos acionistas donos de saving shares. 

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