TCO é bem avaliada, mesmo com dívida da Splice

A analista Jacqueline Lison, da Fator Doria Atherino, que esteve com os principais dirigentes da Tele Centro Oeste Celular, confirma em seu último relatório que a Splice, controladora da TCO, está fechando um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), incluindo uma cláusula que condiciona novos empréstimos da controlada à controladora à aprovação dos acionistas minoritários em AGE.
A Splice ainda deve se comprometer em aumentar as garantias de pagamento das suas debêntures (total de R$ 660 milhões emitidas por outras controlada, a Fixcel). O que pode significar a priorização da liquidação de parte ou de todas as debêntures em eventual venda de ativos. Mas e se a Splice não pagar a conta, quanto valeria a TCO? Jacqueline Lison faz um exercício interessante, desconsiderando no fluxo de caixa todos os R$ 660 milhões pendurados pela controladora. O novo preço-alvo obtido com um fluxo de caixa descontado de 20,8% e crescimento de 4% ao ano foi de R$ 4,76 por lote de mil ações. Ou seja: haveria um potencial de valorização, pela cotação de fechamento desta terça, 17, (R$ 3,39) de 40%. Em um cenário mais otimista, considerando o pagamento integral das debêntures da Splice, o preço-alvo é de R$ 6,57 (upside de 93%). Um papel que, no entender da analista, é a atraente. O prazo para saber se o dinheiro volta ou não é julho de 2003, data do vencimento.

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