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SES fornecerá capacidade para a nuvem Microsoft Azure com constelação O3b mPower

Montagem do satélite da constelação O3b mPower. Foto: Divulgação SES/Boeing

Em preparação para o lançamento até o final deste ano da nova constelação de órbita média (MEO) mPower da subsidiária O3b, a operadora satelital SES assinou acordo com a Microsoft para oferecer serviços de cloud. Segundo anunciou a companhia de Luxemburgo nesta terça-feira, 17, a gigante de tecnologia vai integrar a plataforma Azure Orbital, que integra a solução de nuvem à conectividade satelital. 

A Microsoft já passará a oferecer a conectividade por meio da atual constelação MEO da SES, antes de migrar para o novo sistema no ano que vem. O lançamento dos três primeiros satélites da O3b mPower estão previstos para o final deste ano. A fabricação é da Boeing.

Segundo o CTO da SES, Ruy Pinto, essa parceria é global e, assim, estará disponível no Brasil também. “Eles estão comprando capacidade no mPower e na constelação atual, são um dos nossos primeiros clientes”, disse ele em coletiva de imprensa online. Outros que já contrataram a capacidade do sistema são a operadora francesa Orange e empresas de cruzeiros marítimos da Carnival e Virgin Voyages. 

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Há uma estratégia multicloud para a SES, tanto que a operadora também conta com a Amazon como parceira, e com a possibilidade de oferecer um serviço pessoal de conectividade (utilizando a flexibilidade de beams da constelação MEO). Ou seja, o cliente usaria a banda que precisa. Porém, com o foco ainda empresarial, e não de serviço ao consumidor final.

Produtos

Contudo, a parceria com a Microsoft tem o diferencial de incluir o desenvolvimento de novos produtos para o mercado de vídeo e “mobile data centers”, que fornece a capacidade de data center em um lugar onde haveria conectividade.

De acordo com o executivo, as duas empresas já trabalham no desenvolvimento de um produto que faça a orquestração do serviço por satélite junto com IP para canais menores ou distribuidoras de TV menores. “Estamos experimentando na Europa, em Israel, e queremos ter a mesma oferta [globalmente], para gradualmente ir a um serviço híbrido e usar a melhor tecnologia, dependendo da necessidade”. 

A SES está co-localizando quatro dos gateways O3b mPower diretamente nos data centers do Azure ou próximo a essas unidades. Também utilizará uma plataforma aberta de automação de rede (ONAP, na sigla em inglês) utilizando a tecnologia de virtualização de funções de rede na nuvem da Microsoft. 

Sandro Barros, diretor da SES e parte do time comercial global de desenvolvimento da O3b mPower, diz que há ganhos com eficiência operacional, uma vez que há a redução de hardware no local. “Porque você implanta nuvem e tira a máquina daquele site remoto, e com isso precisa de menos gente operando no site, dando menos chance de ter problema e parar a produção. Concentrando a operação na nuvem, pode investir mais em segurança.”

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