A Abacomm, desenvolvedora brasileira de aplicativos móveis corporativos, pretende se tornar uma operadora móvel virtual (MVNO) tão logo entre em vigor a regulamentação brasileira para essa atividade, informa o diretor executivo da empresa, Ulisses Campos. O plano se encaixa perfeitamente na estratégia da Abacomm, pois a companhia também oferece hoje serviços como gestão de contas telefônicas e de parque de terminais de grandes corporações. Seus clientes são empresas com milhares de linhas móveis mas que não têm tempo para cuidar da negociação por melhores planos com operadoras, checar se as faturas estão corretas, dar manutenção a aparelhos etc. Essas empresas preferem terceirizar essa gestão e para tanto contratam a Abacomm, que acaba atuando como uma intermediária entre seus clientes e as operadoras móveis. Ou seja, ela é quase uma MVNO do mundo corporativo, só não possui um contrato formal de aluguel de rede. Entre os clientes da Abacomm estão empresas como Avon, Shell e GlaxoSmithKline.
Outra desenvolvedora com atuação similar à da Abacomm e para quem faria todo sentido montar uma MVNO é a Spring Wireless. A companhia, entretanto, nunca confirmou publicamente tal interesse.
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