O secretário de Políticas Digital do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Thiago Camargo Lopes, reforçou que o governo trabalha com quatro ambientes na implantação do Plano Nacional de Internet das Coisas: saúde, cidades inteligente, indústria e agronegócio. Mas para ele, a maior aposta governamental é a saúde, uma vez que há a experiência do Sistema Único de Saúde (SUS) na articulação entre os três níveis de governo (Federal Estadual e Municipal).
No que se refere às cidades inteligentes, o secretário revelou que a expectativa é menor, já que os projetos dependem muitos das prefeituras, que vivem, em sua grande maioria, momentos de restrições orçamentárias. "E se é pra priorizar recursos públicos, a prioridade é a saúde", comentou. Em relação aos demais ambientes, Carmargo destacou que dependem mais da iniciativa privada.
O secretário também lembrou que estão abertos editais de fomentos a projetos de IoT (do BNDES e Finep) que juntos envolvem valores da ordem de R$ 20 milhões e R$ 1,5 bilhão respectivamente.
Em relação ao decreto do Plano Nacional de IoT, o secretário reiterou que aguarda a decisão do presidente da República, Michel Temer, uma vez que o texto já passou por avaliação das áreas competentes: Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais (SAG) e da Subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ) da Casa Civil.
Tributação
No que diz respeito à tributação da IoT, o secretário voltou a defender a isenção pelo período de 10 anos. Ele argumenta que, como hoje não há arrecadação, uma moratória não iria impactar nos cofres públicos e viabilizaria o desenvolvimento de diversos serviços, o que incrementaria a arrecadação.
Thiago Camargo participou nesta terça-feira, 17, do encontro Tele.Sintese em Brasília.