"Mobile payment desenvolvido pelas teles é ineficiente", diz Spring Wireless

Para Marcelo Condé, presidente da Spring Wireless, as operadoras de telefonia móvel são as principais responsáveis pela falta de um modelo de mobile payment sólido no país. As teles defendem uma plataforma baseada em SIM browsing, WAP e SMS, sistemas que, segundo ele, possuem diversas desvantagens. "O custo elevado, a insegurança dos ambientes e a má reputação e qualidade de serviço das operadoras inviabiliza esse modelo", diz. "Porém, o que essas operadoras buscam com isso é manter o tráfego das transações dentro de suas próprias redes e não dividir esse mercado com os bancos", acrescenta. Apesar de não acreditar num modelo único de mobile payment em médio prazo no país, Condé aposta suas fichas na predominância de um sistema gerenciado pelos bancos, que está em fase de planejamento na Febraban. "Entre outras coisas, os bancos gozam de mais credibilidade no que diz respeito à qualidade de serviços". O executivo ainda citou dois estudos de caso implantados pela Spring Wireless em bancos da Colômbia e Venezuela para ressaltar a importância do mobile payment no processo de bancarização. O projeto incluiu 10 milhões de clientes dessas instituições que, até então, não eram atendidos pelo modelo bancário tradicional. Além disso, foi verificado que esses clientes custaram entre 25% a 30% em relação a um cliente que faz uso da rede física destes bancos.

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