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Faixa de 26 GHz pode sair por R$ 4 bilhões; orçamento da EAF seria de R$ 6,3 bilhões

Aos poucos começam a circular alguns detalhes sobre os valores do edital de 5G, para além das referências de um valor global de R$ 35 bilhões (com possibilidade de chegar a R$ 40 bilhões) já colocados publicamente logo que o edital foi aprovado pela agência.

Segundo apurou TELETIME, a faixa de 26 GHz, que é a única para a qual não estão previstas obrigações nem compromisso de cobertura – ou seja, terão apenas um preço mínimo estabelecido pela agência -, deve sair por R$ 4,1 bilhões considerando todos os lotes. Isso, é claro, depois da avaliação do TCU e caso as contas e premissas estabelecidas pela Anatel prevaleçam. Na faixa de 26 GHz a Anatel modelou o edital para 5 blocos nacionais e 3 regionais de 400 MHz, que poderão ser divididos caso não haja interessados na primeira rodada. 

Já a faixa mais disputada, de 3,5 GHz, teria um VPL global calculado em R$ 60 bilhões, considerando tanto os modelos de negócio B2B quanto de varejo. Mas é importante lembrar que esta faixa tem muitas obrigações e contrapartidas, e no caso dos lotes regionais todo o ágio deverá ser convertido em compromissos adicionais. Esse valor, portanto, não será necessariamente o valor mínimo, mas sim o tamanho do mercado estimado pela agência dentro do prazo de validade das outorgas. Considerando que o leilão será não-arrecadatório, pode se presumir que esse foi o valor usado para a referência das obrigações.

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Ainda dentro da faixa de 3,5 GHz, o orçamento que está sendo estimado, por enquanto, para a EAF (Empresa Administradora da Faixa) é de cerca de R$ 6,3 bilhões. O aporte terá de ser feito pelos vencedores para custear a migração para a banda Ku das residências inscritas no Bolsa Família que hoje utilizam parabólicas para captar sinais de TV em banda C; a instalação de filtros e limpeza da banda C estendida para aplicações profissionais; a rede privativa (avaliada em R$ 1,26 bilhão); e a rede do PAIS (avaliada em R$ 1,9 bilhão). 

Lembrando que estes valores ainda estão em processo de análise e discussão com o TCU e podem mudar caso sejam encontradas inconsistências ou os cálculos precisem ser refeitos por alguma razão.

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