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Relatório de qualidade do SMP mostra baixo desempenho no tráfego de dados

A Anatel afirmou que as operadoras ficaram "próximas às metas estipuladas" na média nacional que apura a queda de chamadas, a queda de conexões e a acesso à rede de voz no período de novembro do ano passado a janeiro de 2013, de acordo com os resultados da segunda avaliação trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal (SMP) divulgados nesta sexta-feira, 17. Mas a agência aponta também que em alguns municípios, os números indicam que houve registros bem abaixo da meta, requerendo mais atenção das empresas. O acesso à rede de dados continua sendo o maior desafio para as teles, registrando desempenho 3 pontos percentuais abaixo da meta.

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O relatório é o primeiro após a medida cautelar que impediu Claro, Oi e TIM de vender novos acessos no final do ano passado por conta da baixa performance no trimestre de agosto a outubro de 2012. Os dados foram obtidos pela fiscalização da agência relativos a registros de acesso às redes 2G e 3G.

Segundo a Anatel, a meta consolidada para as operadoras era de em torno de 97% de acesso à rede de dados móveis. No entanto, a média das operadoras caiu de agosto (quando ainda estava na meta) para abaixo de 95% em setembro, ficando então em um patamar estável até janeiro deste ano, na faixa de 95%. A taxa de queda de conexão teve melhor resultado: abaixo dos 2% em janeiro, longe da meta de 5% imposta pela Anatel. O resultado foi melhor do que a taxa em agosto, quando era em torno de 3%.

A taxa de queda de chamadas também ficou consistentemente abaixo da meta de 2%, ficando em torno de 1% em janeiro. O acesso à rede de voz mostrou tendência de melhora, registrando em torno de 97% no primeiro mês de 2013, dois pontos percentuais acima da meta.

Reclamações

De novembro a janeiro, segundo os gráficos apresentados pela agência, a TIM registrou uma queda de cerca de 30% nas reclamações sobre complemento e reparo, ainda que mostre quase duas vezes mais ocorrências do que a segunda colocada, a Claro, que no período registrou diminuição mais modesta, de cerca de 20%. Desempenho semelhante teve a Oi, enquanto a Vivo ficou praticamente estável.

A Claro registrou em torno de 23 reclamações por cada grupo de mil usuários em janeiro, contra uma taxa de 19 reclamações para cada mil usuários em agosto. Na Oi, o número ficou praticamente estável, com cerca de 11 reclamações/mil usuários. A TIM obteve uma taxa até menor, em janeiro, em torno de seis reclamações, mas ainda maior do que em agosto, quando registrava por volta de cinco reclamações. A Vivo observou um número estável de dez reclamações por cada mil usuários em novembro, apesar de ter havido um pico de 18 reclamações em dezembro.

A Anatel afirma também ter encontrado diminuição no número de reclamações sobre falhas na rede do call center da própria agência, a Assessoria de Relações com o Usuário (ARU). Nesse, a Claro obteve taxa de reclamações por mil usuários de pouco acima de 0,4 em janeiro; a Oi registrou 0,7; a TIM 0,35; e a Vivo 0,3.

As cidades acima de 300 mil habitantes onde a Claro encontrou mais dificuldade no trimestre foram Bauru, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto (SP); e Niterói, Campo dos Goytacazes e Rio de Janeiro (RJ). Na Oi, as cidades com piores índices foram Boa Vista (RR); Caucaia (CE); Cuiabá, Macapá, Palmas; Pelotas e Porto Alegre (RS); e Vitória da Conquista (BA). Na TIM, o destaque negativo foi para Montes Claros e Uberlândia (MG); Pelotas (RS); e Vitória da Conquista (BA). Na Vivo, os piores índices aconteceram nas cidades de Jundiaí e Mogi das Cruzes, (SP); Manaus; São Luís; e Vitória da Conquista (BA).

Cifras

Os investimentos previstos no triênio de 2012 a 2014 de todas as operadoras totalizam R$ 30.459.445.930,41. A TIM é a que mais se comprometeu a investir no período, com R$ 9,521 bilhões. A Claro vem em seguida, com R$ 8,260 bilhões; a Vivo com R$ 7,153 bilhões; a Oi com R$ 5,482 bilhões; CTBC com R$ 36,942 milhões; e Sercomtel com R$ 6,503 milhões. No total, de fevereiro de 2004 a dezembro de 2010, a soma dos 76 PADOS do regulamento de qualidade que resultaram em multa representou um total de R$ 234.658.133,82.

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