A ADC, fabricante de soluções de redes ópticas e conectorização, metálicas e sem fio, ampliará até o final do ano a capacidade produtiva de sua fábrica, localizada no município de Cotia, interior de São Paulo. O objetivo é não apenas o de aumentar a fabricação de soluções ópticas produzidas na planta, mas também o de iniciar a produção de novas, atualmente importadas do México, Estados Unidos, Europa e Ásia. "Estamos enxergando grandes oportunidades para o fiber-to-the-home (FTTH) no mercado brasileiro, o que mais cresce na América Latina para a ADC", diz o vice-presidente de vendas da América Latina, Bill Heusller.
A ADC desenvolve sistemas de redes ópticas baseados na conectorização das fibras, o que, segundo o executivo, traz benefícios diversos às operadoras na implantação do FTTH, como maior confiabilidade e flexibilidade na instalação e redução do custo operacional (Opex). No entanto, o modelo é pouco utilizado pelas teles brasileiras, que tradicionalmente preferiram o sistema de emendas. "Nos Estados Unidos, a proporção é inversa. Lá quase a totalidade das operadoras aderiu às soluções de conectorização", diz.
Um dos obstáculos para a utilização em massa do sistema de conectorização no Brasil, explica Heussler, é o investimento de aquisição (Capex), que é relativamente maior. A produção local, para a ADC, seria um passo importante para reduzir o valor dos equipamentos de conectorização e viabilizar o FTTH. "Todas as grandes operadoras brasileiras já estão realizando testes com o sistema de conectorização e comprovando os benefícios na operação. Com a produção local, nossas expectativas são ambiciosas", completa o diretor geral da ADC no Brasil, Jorge Marcelo Neto.
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