Brasileiro é o povo mais disposto a pagar por vídeo online

Apesar da baixa oferta de serviços de vídeo online no Brasil e, nos serviços existentes, do acervo limitado, em comparação com as economias mais desenvolvidas, o brasileiro é o povo mais disposto a pagar por este tipo de serviço, aponta uma pesquisa da Accenture em seis países e mais de 3,5 mil entrevistados. O estudo mostra que 32% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais de US$ 15 por mês para ter conteúdo sob demanda no PC, TV e tablet. O Brasil é seguido por Itália e Espanha, empatados com apenas 5% de consumidores que aceitariam pagar mais de US$ 15 por mês. Em 2012, o índice de brasileiros que aceitariam pagar mais de US$ 15 por mês era de 16%.

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A pesquisa aponta ainda que os espectadores estão dispostos a pagar por novos serviços de vídeo on line para receber um conteúdo premium. No Brasil, 68% dos entrevistados pagariam uma mensalidade para ter um canal com conteúdo exclusivo no YouTube. Em segundo lugar, novamente empatados, estão Itália e Espanha com 58%, seguidos pelos Estados Unidos com 46%. A média entre todos os países é de 52%.

Credibilidade

Questionados sobre em quem confiariam mais para oferecer um serviço de vídeo pela Internet na TV, a grande maioria dos consumidores que estão dispostos a pagar pelo conteúdo de todos os países classificaram na primeira menção os próprios provedores tradicionais de conteúdo. No Brasil o índice foi de 50%, contra 20% no último ano.

A pesquisa também mostrou que a utilização de diversos dispositivos enquanto assistem ao conteúdo da TV é uma variável crescente entre os consumidores. Os tablets foram responsáveis pelo maior crescimento. Em 2012, apenas 9% utilizavam o aparelho ao mesmo tempo em que assistiam ao conteúdo da TV. Em 2013, o número é de 34%.

O estudo diz ainda que os brasileiros são os que mais acessam conteúdos de vídeo a partir de qualquer dispositivo conectado à Internet. Com 96% de respostas positivas, o Brasil lidera o ranking, seguido por Espanha (95%), Itália (94%), França (91%), Estados Unidos (86%) e Inglaterra (85%). O Brasil saltou uma posição em relação à pesquisa de 2012.

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