A Inmarsat promete lançar em junho mundialmente um novo serviço de telefone satelital, batizado de IsatPhone Pro. O aparelho usará os mesmos satélites do Bgan, serviço de banda larga satelital da companhia, mas o preço será mais baixo, já que se tratará apenas de tráfego de voz. O lançamento comercial no Brasil está marcado para acontecer em outubro. O serviço deverá ser vendido pelos três representantes autorizados da Inmarsat no País: Arycom, OnixSat e Tesacom.
O design do aparelho lembra o do um celular, à exceção de uma grande antena dobrável que deve ser aberta na hora de usá-lo. Os preços do aparelho e das chamadas ainda não são revelados, mas é certo que haverá planos pós e pré-pagos.
Embora outras tentativas de oferecer telefones satelitais tenham fracassado ao redor do mundo, a gerente de serviços móveis terrestres da Inmarsat, Kate Montgomery, demonstra confiança de que dessa vez será diferente: "a Inmarsat está bem financeiramente e o serviço funciona perfeitamente". Ela lembra que, ao contrário de alguns concorrentes nos quais as chamadas percorriam vários satélites de baixa órbita até chegar ao destino, na Inmarsat a ligação passa por apenas um satélite e desce direto para uma estação terrestre controlada pela companhia e conectada à rede telefônica.
Kate está em visita ao Brasil para promover os serviços da Inmarsat no País. O Brasil ainda representa uma parcela pequena da base mundial de 33 mil usuários ativos do Bgan, mas há grande potencial de crescimento por aqui, afirma a executiva. Sua expectativa é de dobrar a receita no País este ano. Ela não revela, contudo, números absolutos de faturamento ou de base de clientes no Brasil. Segundo Kate, os segmentos de mídia, petróleo, energia, mineração e governo são os mais interessados em serviços via satélite como os oferecidos pela Inmarsat.