A GVT, que está entre as primeiras operadoras a conviver com a portabilidade numérica que entra em vigor em algumas áreas a partir de agosto, prepara-se para a briga com a Brasil Telecom e Sercomtel na sua região. De acordo com Ricardo Sanfelice, gerente de marketing de produtos da GVT, a portabilidade abre oportunidades junto aos clientes insatisfeitos com a qualidade. Uma pesquisa realizada pelo Yankee Group na região da GVT aponta que 46% dos assinantes trocariam de operadora fixa se pudessem. Esse número de insatisfeitos subiu para 56% quando a pesquisa abordou os clientes empresariais. ?Acreditamos que temos um grande espaço para crescer entre as pequenas e médias empresas que não querem abrir mão de seu número, mas vão buscar maior qualidade com outra operadora?, afirma Sanfelice. A empresa não avaliou quanto poderá crescer com a portabilidade, mas a meta é superar o crescimento anual de 30%.
A GVT opera em 70 cidades, incluindo capitais como Curitiba, Goiânia e Campo Grande, totalizando 1,24 milhão de linhas em serviço.
A expectativa para ganhar mercado é a oferta casada da linha fixa com banda larga de 1 Mbps. ?Sabemos que nossos concorrentes não alcançam essa velocidade em muitas cidades onde atuamos?, diz Sanfelice. A idéia é valorizar a banda larga para futuramente integrar outra oferta, a de VOD (video-on-demand) que a empresa deve lançar no segundo semestre.
Portabilidade numérica