Iniciativa das operadoras para plataforma de aplicativos gera dúvidas no mercado

O anúncio de que 24 grandes operadores móveis estão se unindo na Wholesale Applications Community, da GSM Association, uma espécie de grupo de desenvolvimento de um ambiente único para aplicações móveis, já começa a causar discussões no mercado. Primeiro, porque este ano, no Mobile World Congress, realizado em Barcelona, dois grandes fornecedores anunciaram suas próprias plataformas de desenvolvimento: Ericsson e Alcatel Lucent. Depois, porque fornecedores como a Qualcomm, com o Plaza, já vinham tentando fazer exatamente o que os operadores estão buscando: simplificar e padronizar o desenvolvimento das aplicações.
Marco Quatorze, diretor de serviços de valor adicionado da América Móvil, que faz parte do grupo coordenado pela GSM Association, lembra que um primeiro desafio surgiu logo nas primeiras discussões: como conciliar as realidades tributárias de diferentes países no momento de fazer o acerto de contas sobre os aplicativos. "Há casos em que a remessa internacional de recursos tem taxas que superam 50% do valor transacionado. Como é que isso poderá ser feito com uma clearing house na Alemanha, por exemplo?", perguntou durante um debate realizado no congresso de Barcelona.
A Telefônica já anunciou que quer reforçar a busca por padrões abertos de aplicativos, e fará isso inclusive na América Latina. A Qualcomm, que tem a sua própria pltaforma de aplicativos, o Plaza, ainda está analisando o que muda em seu modelo, mas em uma primeira leitura, avalia que os interesses dos operadores são similares à proposta que o Plaza oferecia, que é a coordenação do trabalho de desenvolvimento.

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