Smartphones responderão por metade do abastecimento de celulares do varejo mundial em 2014

Não é surpresa para ninguém que os smartphones vão, eventualmente, tomar o lugar dos celulares comuns. Mas, de acordo com a pesquisa da ABI Research divulgada nesta quinta-feira, 17, isso pode estar muito próximo de acontecer. Já em 2014, 50% de todo o abastecimento de handsets para o varejo mundial serão de celulares inteligentes, que se tornarão o maior segmento de dispositivos do mundo. Em 2018 serão 2,4 bilhões desses aparelhos, ou 69% de todo o mercado. No mesmo período, os handsets LTE já deverão ser 50% de todos os envios de smartphones para o varejo e 35% de todos os dispositivos móveis.

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A ABI acredita que este mercado será liderado pela Samsung nas áreas de tecnologia, software e device, deixando à Apple o papel de principal oponente. Baseada na pluralidade de handsets, a companhia sul-coreana continuará em um ritmo acelerado (seu market share mundial cresceu de 8% para 30% entre 2010 e 2012). Por sua vez, a participação de mercado da Apple deverá atingir seu ápice em 2013, chegando a 22% e ficando estagnada até 2018.

A Samsung, diz a empresa de pesquisa, tem 90% de seu ecossistema baseado em Android, mas ainda terá forte influência da importância que dará aos sistemas operacionais móveis menores, como Bada, Tizen e Windows Phone.

De qualquer forma, os smartphones mais simples serão os grandes responsáveis pelo aumento exponencial deste tipo de handset no mercado. A previsão da empresa é de que os dispositivos com preço abaixo dos US$ 250 serão responsáveis por 62% dos envios de smartphones em 2018.

Os smartphones LTE também serão destaque no grande aumento da penetração desses aparelhos. A ABI diz que, como esses devices costumam ser de última tecnologia, com grandes telas e processadores rápidos, eles acabarão se beneficiando da demanda dos consumidores por smartphones Premium, independentmente do tipo de conexão móvel que os consumidores tenham ou queiram. É como o caso do iPhone 5, que foi lançado no mundo com conectividade LTE, mas que no Brasil não é compatível com a frequência de 2,5 GHz do 4G local.

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