Anatel acredita em migração maciça para novo modelo

O superintendente de universalização da Anatel, Edmundo Matarazzo, disse acreditar em uma migração natural e maciça dos provedores de acesso à Internet aos códigos de numeração não geográficos, com prefixos 0700, 1700 e 07 mais o código da prestadora de longa distância, previstos na proposta de regulamentação para uso de serviços e redes de telecomunicações no acesso a serviços de Internet, em fase de consulta pública. Matarazzo conduziu nesta sexta, 17, em São Paulo, a última das audiências públicas para sanar as dúvidas sobre a proposta.
Segundo o superintendente, a adesão será incentivada por vantagens como maior facilidade de atuar regionalmente e pela maior transparência nos contratos com as operadoras de telecomunicações. Além disso, disse ele, os próprios clientes vão induzir a migração, por conta da concorrência de planos alternativos das operadoras que esta numeração vai propiciar.
Com a possibilidade de escolha da portadora de longa distância nas ligações para o provimento de acesso, espera-se que estas empresas desenvolvam planos diferenciados e de custo mais baixo, a fim de aumentar o tráfego. Caso isso não se dê na prática, contudo, a própria Anatel, segundo Matarazzo, pode criar planos alternativos e obrigar as operadoras a adotá-los.

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Na visão do presidente da associação dos provedores serviços de Internet
(Abranet), Roque Abdo, embora o novo modelo de acesso com seus novos códigos só traga vantagens ao setor, a entidade vai sugerir à Anatel que torne a migração obrigatória para todos os provedores, a fim de padronizar o acesso às redes de telecomunicação. ?Pode haver alguma resistência por parte de provedores em mudar seus discadores, por dificuldades tecnológicas ou mesmo comodismo?, comenta.

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