Brasil TecPar fecha aquisição da Sempre Internet por R$ 256,5 milhões

Gustavo Stock, da Brasil TecPar

A Brasil Tecpar realizou a aquisição do controle da Sempre Internet, um pool de empresas de banda larga com sede na cidade de Betim (MG). Para concretizar o negócio, a compradora vai pagar R$ 256,5 milhões por 56,38% do capital da operação mineira. 

Nascida em 2020 como resultado da fusão de sete provedores regionais, a Sempre Internet atende em torno de 172 mil usuários, entre clientes B2C e B2B, e está presente em outras 120 localidades.

Com o movimento, a Brasil Tecpar passará a contar com mais de 1 milhão de clientes de acesso à Internet em oito estados do Brasil, superando R$ 1,9 bilhão em receita anual e R$ 760 milhões em lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).

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Além disso, a Brasil Tecpar ressalta que possui opções de compra adicional de participação societária, direta e indireta, que, se exercidas, poderá chegar a 100% da participação na Sempre Internet. 

Segundo comunicado, a receita bruta da Sempre realizada no mês de setembro alcançou cerca de R$ 17,6 milhões. Já o enterprise value da operação foi avaliado em R$ 500 milhões, que serão subtraídos pela dívida líquida das empresas que compõem a operação da Sempre, na data do fechamento da operação. 

"Esta carteira de clientes amplia a operação da companhia no Estado de Minas Gerais, oportunizando, por meio de sinergias e aproveitamento das redes de telecomunicações interligadas, um aumento de produtividade e rentabilidade, além de entregar serviços mais ágeis e um portfólio de produtos ampliado aos usuários nesta nova região", afirma a Brasil Tecpar, em comunicado divulgado ao mercado.

O negócio é o quarto M&A da companhia somente este ano. Anteriormente, a Brasil Tecpar fechou as aquisições da também mineira Nova Telecom, em julho; da ALT Telecom e GGNet Internet, grupo presente em Santa Catarina (SC) e Paraná (PR), em agosto; e da OnNet Telecom, que atua no Triângulo Mineiro, em novembro. 

Para ser finalizado, o acordo ainda precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do sinal verde da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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