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Satélite destruído em testes da Rússia coloca constelações em risco, dizem EUA

Star Wars Foto: Pixabay

O governo dos Estados Unidos acusa a Rússia de conduzir treinos “descuidados” com míssil antissatélite que acabou destruindo um artefato russo, mas com potencial de causar grande impacto para outros sistemas no espaço. Comunicado do departamento de estado dos EUA ainda na segunda-feira, 15, afirma que o ataque pulverizou o satélite em mais de 1,5 mil destroços rastreáveis, e “provavelmente gerou centenas de milhares de pedaços menores em órbita”. A NASA também emitiu comunicado sobre os grandes riscos da ação russa.

Os norte-americanos dizem que o teste “perigoso e irresponsável” agora ameaça satélites e outros objetos espaciais “que são vitais para a segurança, economia e interesses científicos de todas as nações pelas próximas décadas”. Além disso, essa nuvem de destroços estaria colocando em risco os astronautas que estão na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), além de outras missões tripuladas. Os destroços devem criar riscos por um longo período.

Segundo o departamento de defesa, por meio do Comando Espacial em comunicado separado, o satélite destruído foi o Cosmos 1408, e os destroços afetaram a órbita baixa (LEO). A estimativa é de que esses pedaços fiquem em órbita por anos, “e potencialmente por décadas”. Vale lembrar que as próprias constelações LEO levantam preocupações com detritos, como mostrou essa matéria do TELETIME.

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“Os eventos do dia 15 de novembro de 2021 claramente demonstram que a Rússia, apesar de todas as alegações de se opor à transformação bélica do espaço, está disposta a colocar em risco a sustentabilidade do espaço sideral e colocar em perigo a exploração e o uso do espaço por todas as nações por meio de seu comportamento irresponsável e descuidado”, afirmou na nota o secretário de estado dos Estados Unidos, Antony Blinken.

Como era de se esperar, o governo norte-americano disse que vai procurar com os “aliados e parceiros” uma forma de responder a esse ato. E por isso, conclama outros países que participam da exploração espacial a desenvolver normas para comportamento responsável e de desencorajar a condução de testes como esse. 

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