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País evolui pouco no ranking geral da UIT, mas preço dos serviços fica menor

O Brasil subiu para o 66º lugar no ranking da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que mede o desenvolvimento das TICs de 176 países. Em 2016, o país ocupava a 67ª posição e evoluiu sem destaque significativo em nenhum dos 11 indicadores, como mostra o relatório “Medindo a Sociedade da Informação” (MIS) de 2017, divulgado esta semana.

O maior ganho do Brasil foi no indicador de habilidades dos usuários em TICs, passou da 92º para 71º. Porém, o país piorou o seu desempenho no indicador de uso, diferença de 56º para 57º; e no indicador de acesso também uma mudança de 79º para 80º.  O Brasil apresentou este ano, em relação a 2016, aumento na proporção de usuários de Internet (de 58,3% para 59,7%); de assinantes de banda-larga fixa (de 12,2% para 13%); e de banda larga móvel (88,6% para 89,5%).

Entre os 35 países das Américas, o Brasil ficou no 10º lugar, atrás dos Estados Unidos; Canadá; Barbados Uruguai; Argentina; Chile; Bahamas e Costa Rica. Mas a relação de preço dos serviços mudou e hoje é considerada uma das menores da região.

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Preço

No relatório sobre acesso e utilização do TICs, a UIT vê possibilidade de expansão do mercado no Brasil, que considera um dos maiores da região das Américas. Segundo a entidade, tanto o governo quanto os operadores investem em telecomunicações e TIC, sendo o setor privado o investidor principal.

Já com relação a qualidade e a cobertura, a UIT entende que tendem a melhorar nos próximos anos, com a implantação de novos cabos submarinos e com o lançamento de novos satélites, que levarão os serviços aos locais de difícil acesso. No serviço móvel, o Brasil supera os índices regional e mundial de penetração (119 acessos por 100 habitantes). Também lidera na penetração da banda larga móvel, na casa de 89,5%, contra 52,2% no indicador mundial; e na cobertura 4G, que atinge 79,6% da população ante 66,5% no índice mundial.

O preço do serviço móvel (depois da alteração do cálculo promovida pela UIT) no Brasil representa 1,7% da renda, enquanto esse percentual chega 5,2% levando em conta todos os 176 países analisados. Já o custo da banda larga representa 2,1% da renda, contra 13,9% na avaliação mundial.

O relatório ressalta ainda a estagnação do telefone fixo enquanto o VoIP, que continua desregulamentado, tornou-se cada vez mais popular. A publicação ainda ressalta a disparidade regional de acessos aos serviços, que continua sendo um desafio para o país a sua superação.

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