GVT lucra R$ 286 milhões no terceiro trimestre

A GVT encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 286 milhões, mais do que o dobro dos R$ 114,2 milhões apurados no mesmo período de 2010. A receita da operadora ficou em R$ 893,5 milhões, alta de 38,4% sobre R$ 645 milhões computados um ano antes.

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Entre julho e setembro, o Ebitda somou R$377,1 milhões enquanto a margem Ebitda – geração de caixa – se manteve em 42,2%, na comparação anual.

De acordo com a empresa, a evolução nos resultados financeiros computada no terceiro trimestre deve-se à expansão territorial dos serviços de telefonia e banda larga. No período avaliado, a empresa iniciou operações em Trindade (GO), Camaragibe (PE) e Fazenda Rio Grande (PR). Com a adição destas novas localidades, a operadora finalizou setembro prestando serviços em 105 municípios. Considerando os nove meses de 2011, o grupo passou a atuar em oito municípios, além dos já atendidos.

O número de linhas em serviço dentro da base da companhia aumentou 50,1%, para 5,77 milhões. Em termos de banda larga, 91% de todos dos clientes de varejo da empresa possuem o serviço, e destes, 72% têm velocidades acima de 10 Mbps. Com esta evolução na base de assinantes de telefonia e banda larga, a receita com serviços de dados e VoIP aumentou 51,1%, enquanto nos serviços de telefonia fixa, o crescimento foi de 31,4%.

A GVT também ressaltou o fato de ter investido R$ 465,9 milhões no período para a implantação do serviço de televisão por assinatura, que está em fase de pré-lançamento, com vendas dirigidas a clientes cadastrados. A empresa não confirma se abrirá, ainda neste ano, as vendas do serviço, como havia anunciado em seu plano inicial da operação de pay TV.  Na soma dos nove primeiros meses deste ano a empresa acumula investimentos na ordem de R$ 1,2 bilhão, 51,2% superior ao realizado no mesmo período de 2010.

Internacional

Na esteira dos resultados favoráveis de sua operação brasileira, a GVT, o grupo francês de mídia Vivendi viu seu lucro líquido aumentar 13,8% nos nove primeiros meses do ano, para 2,5 bilhões de euros. No mesmo período a receita aumentou 0,8%, para 21 bilhões de euros.

Embora positivo, o resultado frustrou os investidores da companhia, que esperavam crescimento maior. A empresa também reviu a previsão inicial de lucro, para 2,85 bilhões de euros para 201. Antes o prognóstico era de lucro na ordem de 3 bilhões de euros no acumulado do ano.

No terceiro trimestre, o lucro da companhia caiu 35%, chegando a 241 milhões de euros. A retração na lucratividade do período e na perspectiva de lucro futuro ocorre por conta do maior impacto dos impostos na França, devido às medidas anti-crise adotadas pelo governo local. Outro problema detectado pela operadora é o aumento na concorrência enfrentada pela operadora de telecomunicações francesa SFR, principal divisão do conglomerado de mídia e telecomunicações.

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