Lutar para não desaparecer

Para ilustrar seu ponto de vista, em relação à falta de vantagens sobre a rede instalada, o executivo relembrou a história de gigantes da informática que cresceram a partir do nada e outros que sumiram. Mostrou um gráfico em que a indústria da computação cresceu 15 vezes entre 1975 e 1995, passando de US$ 30 milhões para US$ 480 bilhões, uma elevação de 16 vezes no faturamento. Acontece que a distribuição dos fabricantes mudou e a IBM, líder entre os gigantes, viu sua participação no mercado despencar de 37 para 14%. Os nove players que vinham logo abaixo passaram de 28 para 32% e os seguintes de 35 para 54%. "Os dez que poderiam virar incumbents viraram pó. Só sobrou a IBM, por seu gigantismo", enfatizou Ferreira. Em telecomunicações, apesar de não ter rede, as "new entrants" têm agilidade. "Por isto, temos que brigar sob o risco de não estarmos entre os dez maiores no futuro", disse o presidente da Telesp, argumentando que a revolução na indústria elimina conceitos de incumbents e attackers, já que as teles também têm que assumir a posição de ataque. Assim, a empresa deverá fazer na Telesp em um ano um terço do que a estatal realizou em 26 anos, e na Telerj, no quarto trimestre deste ano, terá dobrado a base de terminais, devido à rápida decisão sobre tecnologia celular.

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