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Transformação digital passa pela modernização da rede

A transformação digital é um caminho sem volta, mas ainda falta muito para virar realidade plena. Para executivos e especialistas de fornecedoras durante painel na Futurecom nesta terça-feira, 16, há o desafio da modernização e mesmo a capilaridade da infraestrutura de rede, adicionando inteligência já nessa camada.

O CTO e strategic sales leader para a América Latina da Ciena, Hector Silva, entende que é necessário superar esse problema primeiro, adicionando ainda inteligência para permitir a análise dos dados em tempo real, otimizando o desempenho da própria rede. “Para fechar o loop para a otimização contínua, precisamos do elemento da orquestração e controle, que nos dá o poder de atuar em consequência”, explica. O CIO da empresa Termomecanica, Walter Sanches, concorda, mas afirma que implantar a orquestração fim a fim na rede ainda é “um sonho para os próximos cinco anos, mas não sei quando isso vai ser viável”.

“Um pilar fundamental é a capilaridade da fibra, pensando na latência e nas bandas”, afirma o managing director para América do Sul da Infinera, Lucas Vanagas, citando não apenas serviços empresariais, mas aplicações para fronthaul de redes 5G. A ideia é que proporcionar a arquitetura flexível para otimizar a infraestrutura para permitir a convergência de redes fixa e móvel, adaptando-se ao tráfego – seja qual for a “killer application” do momento.

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“O percurso de transformação da infraestrutura não está resolvido ou concluído, mas está endereçado”, justifica o diretor de engenharia da TIM, Marco Di Constanzo. “A virtualização está ocorrendo, e não é só data center, é SDN e NFV também, é um conjunto de soluções estruturais. O percurso continua, não está completo”, diz.

Virtualização

O investimento em novas tecnologias como virtualização para sobrepor a rede legada pode acabar compensando em médio e longo prazo, conforme alega o executive solution sales manager da Huawei, Rodolfo Luiz Fiasco. Com o aumento da capacidade computacional da rede, será necessário outras formas de auxiliar a rede, trazendo inteligência para o sistema. “Em longo prazo, o Capex vai diminuindo, e ai se vê vantagens”, declara.

Para o especialista em NFV da Amdocs, Ron Porter, a transformação digital inclui mudança de paradigma nas operações. “Virtualização não é a meta final, é para responder rápido, além de ter escala e serviço barato”, argumenta. “Cada serviço tem necessidades específicas, e há uma grande oportunidade aí, mas também é um desafio porque a rede está mudando e você precisa se adaptar.”

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