Parceria entre Oi e Huawei foca em monitoramento para smart cities

Em conjunto com a fornecedora Huawei, a Oi apresentou nesta terça-feira, 16, na Futurecom, solução de smart cities para monitoramento inteligente com vídeo. O sistema permite a identificação de rostos, comportamentos e também de elementos como placas de automóveis. A ideia é promover aplicações de vigilância, como alarmes de reconhecimento facial automático e detecção de acesso indevido em área restrita. Voltado primariamente para governo, a plataforma já está sendo utilizada pela secretaria de segurança pública de Salvador em pontos de ônibus, praças e demais locais públicos.

A solução também está presente em cidades da Europa, Ásia e América Latina. Um dos exemplos é em Shenzhen, onde fica uma das sedes da Huawei. A cidade chinesa conta com mais de 1,3 milhão de câmeras espalhadas, com dados analíticos que podem ser transferidos sem a necessidade de troca física do sensor. A Oi avalia a implantação de projeto piloto na parceria em município brasileiro.

O software da companhia chinesa permite a identificação automática de rostos, mesmo que não haja cadastro da pessoa em um banco de dados, apenas cruzando as imagens com a de outras vezes que a pessoa passou pela câmera. O armazenamento das informações fica em nuvem, mas privada. Segundo o diretor de eLTE para América Latina da Huawei, Ricardo Bovo, nem mesmo a tele tem acesso ao feed dos vídeos, o que garante a privacidade.

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O papel da Oi é como integradora, o que não a impede de adicionar outros serviços corporativos ou para governos. "A ideia é desenvolver o projeto, mas podemos colocar camadas de segurança, por exemplo. Além disso temos a estrutura e a capilaridade da fibra", conta o gerente de soluções de TI do Corporativo da Oi, Leonardo Menezes. "O foco inicial é em smart city e governo", reitera.

eLTE

A Huawei também demonstra no evento que acontece nesta semana em São Paulo solução de comunicação utilizando rede 4G privada (o eLTE). Em parceria também com a Oi, utiliza a mesma infraestrutura de radiobase da rede comercial da operadora. "É possível criar a rede privada só para segurança pública, como existe no México", declara Ricardo Bovo. A solução demonstrada utiliza faixa de 1,8 GHz da Oi e tem aplicações como vídeo compartilhado para segurança pública, seja por meio de dispositivo móvel ou por um drone, por exemplo. Segundo Bovo, a plataforma foi utilizada pela equipe de resgate das crianças presas em uma caverna na Tailândia, em julho.

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