Anatel descarta novo leilão de satélites para breve

A Anatel tem procurado ampliar a capacidade satelital nacional, buscado novas posições orbitais na coordenação internacional junto à UIT e assegurado espectro para serviços de satélite no Brasil, peças importantes para a expansão dos mais variados serviços de telecom e radiodifusão no País. Um novo leilão de posições orbitais brasileiras, contudo, não está no horizonte da agência. A declaração foi feita pelo conselheiro Rodrigo Zerbone durante o painel de abertura do último dia do Congresso Latino-Americano de Satélites nesta sexta, 16, no Rio de Janeiro. "Das posições vendidas nos últimos três leilões (2011, 2014 e 2015), ainda há nove satélites para serem lançados. O momento é de esperar, aguardar o mercado evoluir e os satélites entrarem de fato em operação. Vamos fazer uma avaliação de qual seria o melhor momento para uma nova empreitada nesse sentido, mas no curto prazo não teremos uma licitação de satélites", explica o conselheiro. Obviamente, se o panorama mudar no curto prazo e novas posições orbitais se fizerem necessárias, pondera Zerbone, a Anatel tomará providências.

Sobras

Como já havia sido antecipado por este noticiário, a área técnica da Anatel recomentou que a frequência de 3,5 GHz que seria licitada no leilão de sobras prometido para novembro fosse excluída do certame por conta da possibilidade de interferência com o serviço de TV por satélite na banda C. A questão está agora nas mãos do conselheiro Zerbone, relator da matéria no Conselho Diretor da Anatel. Zerbone não adiantou seu voto, mas deixou claro que embora a decisão de não licitar a faixa para proteger a banda C do satélite pese muito, existe ainda uma análise dentro do contexto de política pública do governo para massificar a banda larga com os pequenos provedores de Internet (ISPs). A retirada da frequência de 3,5 GHz do leilão reduz as opções de acesso a espectro licenciado pelos pequenos provedores.

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