Após uma breve alta no dia anterior, as ações da Oi voltaram a despencar nesta quinta-feira, 16. As ações preferenciais (OIBR4) fecharam o dia com recuo de 7,40%, a segunda maior queda da BM&FBovespa (atrás da Petrobrás, com 7,44% de recuo). Já as ações ordinárias (OIBR3) caíram 7,04%. O pessimismo vem após a divulgação de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite da quarta-feira, 15, no qual a Oi comunicou ao mercado que a administração da companhia aprovou proposta para o grupamento de todas as ações ordinárias e preferenciais na proporção de dez para uma. Ou seja: cada lote de dez ações de cada espécie virará uma só de mesma espécie. A proposta precisa ser aprovada pelos acionistas em assembleia geral, que já está marcada para o dia 18 de novembro.
Da mesma forma, as ações negociadas na bolsa de Nova York na forma de American Depositary Shares (ADS) também serão grupadas na proporção de 10:1, mantendo assim a proporção atual de um ADS para cada ação. Caso seja aprovada, a proposta dará um prazo de 30 dias a partir da publicação de aviso ao mercado para que os acionistas poderem ajustar suas posições de ações, por espécie, em lotes múltiplos de dez ações, mediante negociação na Bovespa, para que permaneçam integrando o quadro acionário da Oi com pelo menos uma ação após a efetivação do grupamento. Após o prazo, as ações resultantes serão grupadas em números inteiros e vendidas em leilões.
A Oi promete divulgar "oportunamente" informações adicionais sobre prazos e condições para o ajuste de posições e sobre leilões dessas sobras e disponibilização dos recursos delas resultantes.
