Furukawa apresenta soluções FTTH e FTTD

A Furukawa lançou na Futurecom, evento de telecomunicações que se encerra nesta sexta-feira, 16, soluções de fibra óptica com velocidades de até 10 Gbps que vão até as estações de trabalho (FTTD) no segmento corporativo e até as casas e prédios (FTTH) no setor residencial. Segundo Nelson Saito, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Furukawa, "as redes ópticas em ambientes prediais são a mais nova tendência global para acesso e tráfego de conteúdo multimídia em Internet de alta velocidade (100 Mbps)". O executivo aproveitou a oportunidade para comentar a discussão da Rede Nacional de Banda Larga. Segundo ele, enquanto no Brasil se discute banda larga como qualquer ponto de acesso à internet trafegando informações a uma velocidade igual ou superior a 128 kbps, as grandes potências planejam suas redes nacionais de Internet de ultra banda larga em velocidades de 100 Mbps. "Existe um tempo para a evolução de uma determinada padronização tecnológica que não podemos desconsiderar. Mas enquanto o mercado amadurece, a Furukawa, como provedora de tecnologia promove ações de inovação e desenvolvimento para que esse tempo de absorção seja minimizado", diz Saito.
FTTH
Segundo dados do FTTH Council North America, da qual Saito é chairman, atualmente existem 40 milhões de assinantes de FTTH no mundo. Somente os Estados Unidos são cinco milhões. De acordo com Saito, o Brasil deve ter, no máximo, algumas centenas de assinantes de FTTH, significando um enorme potencial de expansão e crescimento.

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Em termos de aceleração, segundo ele, a expectativa da companhia é de que o tempo de migração do atual modelo de banda larga no Brasil para as redes de ultra banda larga não deva ser muito diferente do tempo natural de padronização de tecnologias, que tem uma diferença de cinco a seis anos em relação a outros países desenvolvidos. "Mas tudo irá depender do próprio mercado e da reação das empresas para atender à demanda do crescimento do volume no tráfego das informações, cada vez mais acelerado com o desenvolvimento das redes sociais e oferta dos pacotes triple, quadruple e quintuple play", observa.
Corporativo
Saito lembra que o segmento corporativo levou seis anos para chegar ao primeiro um milhão de acessos vendidos de portas para redes de 10 Gbps. E a crescente demanda por maiores taxas de transmissão das diversas aplicações de redes locais de computadores ocasionou a evolução desta tecnologia de forma gradativa, partindo da velocidade de 10 Mbps para 100 Mbps e daí alcançando 1 Gbps até os 10 Gbps, hoje chamadas de redes Gigabit ou 10 Giga Ethernet. "Hoje já exploramos nichos formados por organizações e profissionais liberais que trabalham no modelo home-office, em áreas que requerem a troca de conteúdos pesados como as áreas de comunicação e marketing e de engenharia e arquitetura, entre outras, que demandam alto tráfego de vídeos e imagens".

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