Teles querem incentivos para 'travessia' da crise

O presidente executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, esteve nesta quarta-feira, 16, com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para apresentar reivindicações das empresas do setor com o objetivo de manter ou até aumentar investimentos. Os pedidos vão desde a redução de exigências da Anatel em regulamentos, aumento da isenção para comunicação entre máquinas (M2M) e prorrogação do regime especial de tributação para construção de redes, o REPNBL.

Levy disse que entregou ao ministro a Carta de Brasília, documento apresentado no 59º Painel Telebrasil, realizado no início deste mês. Ele afirmou que irá mais vezes ao Ministério, para detalhar as reivindicações para a área técnica. "A intenção é manter um contado constante com o Planejamento e a Fazenda, para mostrar as peculiaridades do setor", disse.

A investida dos empresários tem dado certo. Foi suficiente para pelo menos adiar a intenção inicial de atualizar o Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações), que resultaria em uma alta de 189%.

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Nas reivindicações atual, as teles querem reduzir custos para transformar essas economias em investimentos. Entre as propostas de alívio regulatório, as concessionárias pedem que o tempo de reparo de orelhões passe de oito horas para 12 horas e que o prazo para instalação de telefone fixo suba de sete para 10 dias. "As mudanças nesses indicadores não afetam o serviço e podem ser até temporárias, de forma a fazer a travessia da crise", disse Levy.

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