Blah! fecha contrato com operadora asiática

A Blah!, empresa brasileira que desenvolve serviços de valor agregado para telefonia celular, fechou seu primeiro acordo com uma operadora asiática, a Smart Communications, das Filipinas. O contrato, que não pode ter seus valores revelados, representa um importante passo na estratégia da empresa de criar uma comunidade mundial de usuários Blah! ?A Smart tem a maior receita de dados móveis do mundo, cerca de 30% de seu faturamento é proveniente de serviços de valor agregado?, explica o CEO da Blah!, Federico Pisani Massamormile. Na Europa, a média de receita de dados entre as teles é de 10% e na América Latina esse número não passa de 3%.
A Smart tem 10 milhões de assinantes e um tráfego de 200 milhões de mensagens curtas por mês. Embora o executivo não possa dar mais detalhes de seu contrato com a Smart, revelou que a entrada em uma operadora desse porte representa um crescimento de 15% a 20% na receita mensal da Blah!.
O modelo de negócio utilizado é revenue sharing (compartilhamento de receita), em que a empresa ganha um porcentagem, variável de acordo com a operadora, pelo tráfego gerado na utilização dos seus serviços.

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A Blah! presta serviços também em diversos países da América Latina e para a norte-americana Verizon Wireless, que possui 34 milhões de assinantes, quase o mesmo número de toda a base de usuários móveis do Brasil. Segundo Massamormile, a empresa tem hoje 2,6 milhões de usuários e esse novos contratos devem fazer com que o número de assinantes chegue a 3 milhões até o final do ano. ?Em 2005, a expectativa é ter 10 milhões de usuários, sendo 50% na América Latina e 50% no restante do mundo?. Hoje, 70% da base de clientes da empresa é brasileira.
Ele explica que a Blah! ainda não investiu na Europa ou em outros países asiáticos porque primeiramente estão criando comunidades virtuais que falem português, espanhol e inglês.
As Filipinas foram o primeiro país com grande número de usuários que falam o inglês fora dos EUA com o qual a empresa fechou contrato. Mas segundo Massamormile novos contratos são negocidos com outros países daquele continente.
Devido à questão lingüística, a empresa que nasceu como um braço de desenvolvimento de aplicativos da Telecom Itália, ainda não fechou um contrato com a operadora na Europa. ?Vamos fazer isso em um segundo momento, quando passarmos a investir e criar produtos para outras línguas?, explica o executivo.
Até o final do ano, Massamormile diz que fecharão mais quatro ou cinco contratos com operadoras móveis, sendo um deles no Brasil.

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